“Xapa xana”: Dupla que vendia lubrificante vaginal de maconha na internet é presa

data 27 de setembro de 2024

Os dois homens presos eram responsáveis pela administração das páginas e realizavam “entrevistas médicas” para prescrever algumas das substâncias, mesmo sem qualquer formação médica ou conhecimento técnico para extrair o THC das plantas

A Polícia Civil desmantelou um laboratório que produzia alimentos, medicamentos, cogumelos alucinógenos e lubrificantes à base de maconha, conhecidos como “Xapa-Xana”. A operação ocorreu na terça-feira (24) e resultou na prisão de duas pessoas. Os mandados foram cumpridos em Pirenópolis e Anápolis, em Goiás.

De acordo com o UOL, as drogas fabricadas no laboratório eram comercializadas por meio das redes sociais. Além dos lubrificantes, que eram vendidos por R$ 150, os suspeitos ofereciam alimentos como brownies e chocolates para seus seguidores, enviando os produtos para todo o Brasil.

Os dois homens presos eram responsáveis pela administração das páginas e realizavam “entrevistas médicas” para prescrever algumas das substâncias, mesmo sem qualquer formação médica ou conhecimento técnico para extrair o THC das plantas.

A página dos suspeitos tinha uma aparência de credibilidade. O delegado Waldek Fachinelli Cavalcante, responsável pela investigação, informou que eles possuíam formação em marketing digital e que a página imitava as de farmacêuticas conhecidas.

Os produtos, incluindo o Xapa-Xana, eram enviados para todo o país pelos Correios, que colaboraram com a investigação.

Segundo o mesmo portal, os suspeitos enfrentarão acusações por seis crimes diferentes, incluindo exercício ilegal da medicina, curandeirismo, charlatanismo, tráfico de drogas interestadual, associação para o tráfico e disseminação de substâncias que possam causar danos ao meio ambiente.

“Eles tinham formação em marketing digital, então os anúncios e redes sociais pareciam os de farmacêuticas, mas, na realidade, era um negócio amador, sem as condições técnicas para a extração do THC,” afirmou o delegado Waldek Fachinelli Cavalcante ao UOL.

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