Um incidente chocante ocorreu em Correia Pinto neste sábado (19). Durante o velório de uma bebê, que havia sido considerada morta, familiares notaram movimentos no corpo da criança. Essa situação levantou suspeitas e levou à intervenção do Corpo de Bombeiros, que confirmou a presença de saturação de oxigênio e batimentos cardíacos.
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Segundo o relatório do 5º Batalhão de Bombeiros Militar, a equipe foi acionada por volta das 18h54, após um farmacêutico, chamado pela família, usar um oxímetro infantil e detectar uma saturação de 83% e batimentos de 66 bpm. Ao chegarem ao local, os bombeiros constataram que, apesar da falta de rigidez nos membros inferiores e dos batimentos fracos, não havia atividade elétrica no coração da bebê, de acordo com exames realizados posteriormente.
Os bombeiros realizaram uma série de verificações para confirmar o estado da criança. Com um estetoscópio, detectaram batimentos fracos e perfusão normal nos membros inferiores, mas observaram que as pupilas estavam contraídas e não reagiam, além de notarem edemas na região do pescoço e orelhas. Diante dessas evidências, decidiram transportar a bebê ao Hospital Faustino Riscaroli para uma avaliação mais aprofundada.
No hospital, novos exames, incluindo um eletrocardiograma, revelaram que, embora houvesse alguma saturação de oxigênio, a bebê não apresentava atividade elétrica cardíaca, confirmando o falecimento. Essa situação trouxe grande angústia à família e aos presentes no velório, que agora aguardam os laudos finais do Instituto Geral de Perícias (IGP) para esclarecer completamente as circunstâncias.
O corpo foi recolhido pelo IGP, onde será submetido a autópsia para determinar a causa exata da morte, com o laudo a ser entregue à Polícia Civil em até 30 dias, segundo informações do hospital.
A funerária responsável pelo atendimento afirmou que todos os procedimentos adequados foram seguidos após a declaração de óbito, ressaltando que o corpo só foi removido após a emissão do atestado médico.
A equipe da Rádio Clube entrou em contato com o Hospital Faustino Riscaroli, que emitiu um pronunciamento sobre o caso.