O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pela terceira vez a soltura da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, acusada de ter pichado a frase “Perdeu, Mané” na estátua “A Justiça”, que fica em frente ao prédio da Corte. O caso aconteceu durante os atos do 8 de janeiro de 2023.
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Débora foi presa pela Polícia Federal cerca de dois meses depois dos atos. A frase escrita pela acusada na estátua faz referência à resposta do ministro do STF Luís Roberto Barroso a cidadãos que o indagaram durante uma viagem aos Estados Unidos, em 15 de novembro de 2022.
Em sua decisão, Moraes afirmou que a cabeleireira apresenta “periculosidade social” e que as condutas atribuídas a ela são “graves”.
Os ministros do STF receberam em agosto a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Débora.
Contra ela são são imputados os crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima, além de deterioração de patrimônio tombado.