Em entrevista exclusiva ao programa Balanço Geral Santa Catarina, nesta terça-feira (5), a servidora pública Márcia Regina Geremias Pauli, falou sobre o processo de compra de 200 respiradores, as falhas nos trâmites dentro do Governo do Estado e ainda deu detalhes das pressões que sofria internamente.
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Confira no vídeo a entrevista completa:
Segundo Márcia Pauli, quem definiu a compra e quem definiu a proposta, foi o secretário Helton Zeferino. “A proposta era superior, ela era de R$ 169.000 a peça, ele pegou os R$ 165.000 e fechou a proposta. A proposta foi apresentada sim, ela foi definida de forma anterior, por outra pasta que não é a secretaria de Estado da Saúde”, revela.
“Essa informação veio da secretaria da Casa Civil, uma pasta muito próxima ao gabinete do governador. Foi sempre assim colocado, essa necessidade de chegar em fornecedores. Esta especificamente da compra dos respiradores foi encaminhada de fora, foi finalizada pelo secretário do Estado da Saúde”, conta.
“Esse processo não durou apenas cinco horas como foi veiculado, esse foi um processo que começou no dia 22 de março com a apresentação da proposta e o pagamento se deu no dia 2 de abril”, destacou.
Segundo ela, a autorização de pagamento, no valor de R$ 33 milhões, partiu do então secretário Helton Zeferino, e não dela, assim como a escolha . “A empresa foi apresentada pra mim no dia 22 de março e quem definiu a compra, quem definiu a proposta foi o [então] secretário de saúde.
Além disso, a servidora narra as pressões que sofria desde o início do trabalho e apontou o secretário Douglas Borba, responsável pela Casa Civil, como um dos que a pressionavam.
Com informações da ND+.