Conheça as doenças da medula

data 22 de outubro de 2018

Nossa Fisioterapia com Dr. Bruno Francisconi

O termo mielopatia é uma forma genérica de denominar as doenças da medula espinhal. O comprometimento da medula, dos seus envoltórios e das raízes neurais constitui uma síndrome clínica compressiva que é caracterizada por falta de força e precisão nos movimentos das mãos e desequilíbrio na marcha. Sintomas frequentes: a mielopatia completa descreve a lesão medular que resulta em nenhuma sensação abaixo de sua origem. Por exemplo, uma pessoa com lesão um pouco acima da cintura não sentiria as pernas, não conseguiria andar, teria perda de controle da bexiga e função intestinal e não teria a função sexual. Na mielopatia incompleta, algumas funções abaixo da lesão medular podem ser afetadas ou parcialmente afetadas.

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O sintoma mais comum é a presença de dor e rigidez do pescoço associada a parestesias de extremidades difusas sem relação com dermátomos específicos, dormência e formigamento. Nos membros superiores, fraqueza e diminuição da destreza manual (queda de objeto, dificuldade em manipular objetos finos). Para caminhar, é observada instabilidade da marcha, o paciente se sente “instável” em pé e há fraqueza para subir e descer escadas. As alterações na marcha são o mais importante preditor clínico. Dentre os sintomas viscerais, pode ocorrer retenção ou urgência urinária, raro e só aparece mais tarde na progressão da doença.

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A síndrome clínica e outros detalhes antecedentes do curso do paciente ajudam no diagnóstico, mas os exames de imagem têm um papel essencial neste processo, além da história clínica, o tempo de sintomas (ataque lento progressivo versus ataque repentino), o grau de comprometimentos, as associações com outras enfermidades etc. O tratamento: tratamento conservador (não cirúrgico) é a opção de primeira escolha e indicado na maioria dos casos com bons resultados quando a doença é diagnosticada precocemente e há pouco comprometimento funcional. Tem como objetivo diminuir a dor, reduzindo inflamação da raiz nervosa, bem como melhorar a função do paciente e capacidade para realizar atividades diárias. O tratamento engloba observação do quadro, medicação, fisioterapia para fortalecimento dos músculos estabilizadores da coluna (pescoço e cintura escapular quando o comprometimento é cervical), equilíbrio e treino de marcha, e modificação do estilo de vida. Ainda no âmbito da fisioterapia, as técnicas de reestruturação mecânica pelas correções posturais e as técnicas descompressivas não invasivas englobam os tratamentos voltados para estes pacientes. A indicação cirúrgica é a opção em caso de insucesso no tratamento conservador, com comprometimento funcional significativo e a doença já em estado avançado.

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Dr. Bruno Francisconi
Fisioterapeuta
[email protected]

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