A Polícia Federal desencadeou, nesta terça-feira (12), a Operação Anatomia da Saúde, que investiga crimes contra a Administração Pública envolvendo gestores públicos. Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em cidades de Santa Catarina e Paraná, além da aplicação de medidas cautelares, como afastamento de servidores públicos, sequestro e bloqueio de bens de pessoas físicas e jurídicas, e proibição de contratação com o setor público.
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Em Jaraguá do Sul, a PF realizou um mandado de busca e apreensão. Durante a investigação, foram detectadas irregularidades em processos licitatórios de uma organização social com sede em Florianópolis, responsável pela gestão de um hospital, cujas contratações ultrapassam R$ 30 milhões. Como parte das ações, cinco funcionários da organização e dois servidores municipais de Dionísio Cerqueira foram afastados de suas funções.
O Ministério Público de Contas de Santa Catarina também se manifestou, apontando falhas no processo licitatório, como falta de publicação de edital, direcionamento para uma empresa específica e dispensa indevida de licitação.
Os suspeitos poderão responder por crimes como fraudes em licitação, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, com penas que podem somar mais de 20 anos de prisão.
Balanço dos mandados de busca e apreensão:
- Florianópolis/SC: 5
- Dionísio Cerqueira/SC: 5
- Joinville/SC: 2
- Jaraguá do Sul/SC: 1
- São José/SC: 1
- Rio do Sul/SC: 1
- Mafra/SC: 1
- Barracão/PR: 1
Medidas cautelares adotadas:
- Afastamento de sete servidores públicos
- Proibição de contratação com o setor público para pessoas e empresas investigadas
- Sequestro e bloqueio de bens de 14 investigados, totalizando mais de R$ 30 milhões