15 de janeiro de 2025 
Maria Francileide, de 55 anos, foi presa na última segunda-feira (13) sob acusação de ser a mandante do assassinato do policial civil Arnaldo José Nascimento, ocorrido em São Paulo. De acordo com a polícia, a mulher demonstrou comportamento suspeito desde a morte de seu marido.
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Durante as investigações, Maria foi encontrada na casa de Ronaldo da Silva, o principal suspeito de cometer o crime. Nesse momento, ela tentou sacar uma arma contra um dos investigadores, mas foi contida. Ela foi então detida por posse ilegal de arma de fogo e por ser suspeita de envolver-se no planejamento do assassinato.
O delegado Luiz Augusto Romani, do Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco), relatou que, durante as buscas no endereço de Ronaldo, que segue foragido, Maria Francileide revelou que havia uma arma em seu carro. Quando um dos policiais foi verificar, ela tentou sacar uma pistola calibre 38, pertencente ao marido, mas foi impedida por outro policial. “A arma estava carregada, destravada e pronta para uso”, afirmou Romani, ressaltando que a ação configurou uma tentativa de homicídio contra os policiais.
Antes da prisão, Maria foi ouvida como testemunha e viúva do policial. Porém, imagens de câmeras de segurança registraram sua presença na gráfica do casal logo após o crime. Embora tenha afirmado não reconhecer os suspeitos, a polícia constatou que ela mentiu durante o depoimento, negando o conhecimento dos envolvidos.
A investigação também revelou que Ronaldo prestava serviços terceirizados na gráfica do policial. Em seu interrogatório, Maria Francileide afirmou conhecer apenas a esposa do atirador e alegou que estava na casa de Ronaldo para retirar materiais da gráfica. Contudo, uma testemunha que acompanhava a mulher no momento revelou que ela havia comentado, durante o trajeto, que estava indo até a casa do homem que matou seu marido. Esse detalhe levantou ainda mais suspeitas sobre seu envolvimento no crime.
