11 de abril de 2025 
Uma mulher de 38 anos foi assassinada e enterrada pelo próprio companheiro dentro da escola onde ele trabalhava como vigia, em Santarém, no estado do Pará. O responsável pelo crime, Raimundo Lopes, de 60 anos, confessou o homicídio e alegou que a vítima, Gisele Ribeiro Batista, o pressionava para vender sua casa.
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O corpo de Gisele foi localizado na última terça-feira (8), enterrado nas proximidades de uma escola municipal da cidade. Ela estava desaparecida desde o domingo (6), quando teria se encontrado com Raimundo por volta das 21h. Após ser preso, o suspeito revelou detalhes perturbadores sobre o crime.
Homicídio foi planejado, segundo o autor
Raimundo e Gisele estavam juntos há sete anos. Ele afirmou que nos últimos meses os desentendimentos entre o casal se intensificaram, principalmente devido a questões financeiras.
Segundo o vigia, Gisele costumava ameaçá-lo. “Cometi um erro, porque ela me chantageava o tempo todo, dizia que tomaria tudo o que eu tinha”, afirmou.
De acordo com a delegada Andreza Sousa, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Raimundo contou que Gisele foi até ele para exigir mais dinheiro. Além dos R$ 3 mil mensais que já entregava à vítima, ela queria que ele vendesse o imóvel onde morava. Diante da pressão, Raimundo disse que cavou uma cova três dias antes do crime.
Na noite do assassinato, ele teria jogado álcool em Gisele para deixá-la inconsciente e, em seguida, atirou nela pelas costas. Conforme relato do próprio autor, a arma utilizada foi alugada exclusivamente para cometer o crime.
A localização do corpo só foi possível após a confissão de Raimundo, que foi preso em uma operação conjunta entre as Polícias Civil e Militar. Gisele era irmã de uma policial militar lotada no mesmo batalhão que deu início às investigações. Raimundo está preso e aguarda decisão da Justiça.
As informações são do portal Metrópoles.
