Na quinta-feira, 11 de julho, biólogos da Fundação Jaguarense de Meio Ambiente (Fujama), precisaram montar uma estratégia para resgatar um cervo, em uma residência de Jaraguá do Sul.
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A proprietária de uma residência precisou acionar os profissionais, após encontrar o animal deitado na garagem de sua casa.
O biólogo Christian Lempek publicou imagens do resgate nas redes sociais, e destacou a necessidade de evitar a morte do cervo por estresse durante os trabalhos de resgate.
Conforme explicado por Christian, o animal pode sofrer uma miopatia de captura, onde o cervo morre de estresse.
Essa doença também pode ocorrer durante o transporte ou manuseio dos animais silvestres. Altos níveis de estresse nesses animais, podem gerar várias alterações fisiológicas como a prolongada utilização do metabolismo anaeróbico, produzindo grande quantidade de ácido lático, acidose metabólica severa, necrose muscular secundária.
Durante o resgate do cervo, os profissionais não tinham dardos tranquilizantes, que é uma ferramenta essencial no resgate de animais em situações de emergência.
Por isso, precisaram montar uma estratégia para fechar ruas da região e criar um caminho para o animal correr em direção à área de mata.
Nas imagens divulgadas é possível ver o animal fugindo da garagem da casa, assim que vê um dos biólogos. Em seguida, o cervo correu em direção à rua, escapou da rede de resgate e entrou na mata sem nenhum ferimento.
Jornal de Pomerode