VÍDEO: Academia é condenada após aluno ficar tetraplégico em treino de jiu-jítsu

data 9 de junho de 2025

A Justiça determinou uma indenização de cerca de R$ 315 milhões ao jovem

Aluno iniciante de jiu-jítsu, Jack Greener ficou tetraplégico após sofrer um golpe durante uma aula em 2018, em San Diego, nos Estados Unidos. O instrutor, Francisco Iturralde, conhecido como “Sinistro”, aplicou uma técnica avançada que resultou em uma fratura grave na coluna cervical de Greener. Após anos de disputa judicial, a Justiça americana determinou uma indenização de US$ 56 milhões (cerca de R$ 315 milhões) ao jovem, como forma de compensação pelos danos físicos, emocionais e financeiros causados.

O resultado foi devastador: Greener perdeu os movimentos dos braços e pernas no mesmo instante, desenvolvendo tetraplegia. Ao longo dos meses seguintes, enfrentou uma série de complicações, incluindo AVCs, além de ver seus planos profissionais e pessoais interrompidos pouco antes de se formar na faculdade.

A Justiça americana determinou que ele receberá uma indenização de US$ 56 milhões (cerca de R$ 315 milhões), cobrindo os prejuízos físicos, emocionais e os custos futuros com tratamento e qualidade de vida. O especialista em jiu-jítsu Rener Gracie, chamado para depor no caso, declarou que o golpe não foi apenas arriscado, mas desnecessário dado o nível de habilidade de Greener.

A defesa do instrutor argumentou que a lesão foi acidental, mas o júri considerou que houve negligência e imprudência na execução da técnica. O caso levanta um importante debate sobre segurança no ambiente das artes marciais e os limites do treinamento com alunos iniciantes.

Desde o acidente, Greener tem dedicado esforços à reabilitação e à conscientização sobre os riscos em práticas esportivas de contato, enquanto a comunidade do jiu-jítsu discute medidas para evitar que tragédias semelhantes voltem a acontecer.

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