Na terça-feira, a vereadora Amanda Vettorazzo, do União-SP, protocolou um projeto de lei apelidado de “Lei Anti-Oruam”, com o objetivo de combater a apologia às drogas, ao crime e à sexualização presentes nas músicas do cantor Oruam. O nome da lei faz referência direta ao artista, filho de Marcinho VP, um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho, condenado a 36 anos de prisão por matar e esquartejar traficantes rivais. Oruam frequentemente faz referência ao pai em suas músicas.
Noticias relacionadas
O projeto propõe medidas que visam restringir a circulação de conteúdos musicais que glorifiquem comportamentos prejudiciais à sociedade, como o tráfico de drogas e a violência, com foco nas influências nocivas que essas músicas podem ter sobre jovens e adolescentes. O cantor, cujas letras frequentemente fazem referências ao crime e à sexualização precoce, tem sido alvo de críticas pela maneira como suas músicas abordam esses temas.
A vereadora Amanda Vettorazzo se posicionou contra a disseminação de conteúdos prejudiciais e afirmou que o projeto tem como objetivo proteger os jovens da propagação de mensagens negativas e perigosas. O propósito da “Lei Anti-Oruam” é criar uma barreira contra a cultura do crime e a banalização da violência, promovendo maior conscientização sobre os efeitos da música na formação de valores sociais.