Vereador de Criciúma chama bebês reborn de ‘coisa do diabo’

data 21 de maio de 2025

Para ele, trata-se de algo inaceitável: “É coisa do demônio”, disparou

Durante o horário político na Câmara de Vereadores de Criciúma, na noite de segunda-feira (19), o vereador Marquinhos Machado (MDB) se posicionou de forma polêmica ao falar sobre os bebês reborn — bonecas com aparência extremamente realista. Para ele, trata-se de algo inaceitável: “É coisa do demônio”, disparou.

Em tom crítico, o parlamentar comentou: “Estão fazendo parto de boneca e estamos tratando isso como se fosse algo normal”. E reforçou sua indignação: “O que vou dizer parece loucura. Lou-cu-ra. Três sílabas. Esse negócio de bebê reborn, bebê sei lá o quê, é coisa do diabo”.

Machado também criticou quem trata essas bonecas como se fossem crianças reais. “Tem gente querendo levar boneca para atendimento médico em posto de saúde. Tem cidadão querendo fazer batizado de boneca em praça pública. Não podemos mais ter medo de dizer o que é certo e o que é errado”, declarou.

Em entrevista ao ND Mais, o vereador afirmou que sua fala, publicada por ele mesmo nas redes sociais, gerou diversas reações. “Teve gente comentando que eu devia tirar a culpa do diabo disso tudo, porque isso é coisa de maluco mesmo”, relatou.

As declarações do vereador geraram ampla repercussão. “Alguns acham que exagerei, mas a maioria apoia, porque há um sentimento geral de que a sociedade está vivendo uma espécie de histeria”, afirmou. “É o cúmulo do absurdo”, escreveu um internauta no vídeo publicado por Machado.

Apesar da polêmica, o vereador disse que, por enquanto, não pretende apresentar nenhum projeto de lei sobre o tema. “O prefeito João Rodrigues, de Chapecó, teve a melhor ideia até agora: internação compulsória para quem aparecer com uma boneca num posto de saúde pedindo atendimento”, opinou.

Machado encerrou sua fala dizendo que não considera necessário envolver o Legislativo em algo que, para ele, deveria ser evidente. “Acho um absurdo ter que criar lei para o óbvio. O servidor público que se deparar com uma situação dessas precisa ter respaldo para acionar a polícia ou solicitar uma internação. Isso não faz o menor sentido”, finalizou.

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