Veja o resultado da 1ª urna apurada da eleição dos EUA em New Hampshire

data 5 de novembro de 2024

Com os votos de apenas seis eleitores registrados, o resultado foi contado e divulgado logo em seguida. Quatro republicanos e dois eleitores não declarados participaram

A primeira urna foi aberta — e já fechou — para a eleição dos Estados Unidos nesta terça-feira (5), em Dixville Notch, no estado de New Hampshire.

Com os votos de apenas seis eleitores registrados, o resultado foi contado e divulgado logo em seguida. Quatro republicanos e dois eleitores não declarados participaram.

Assim como as pesquisas mostraram, houve um empate: três votos para Kamala Harris e três para Donald Trump.

As eleições presidenciais dos Estados Unidos, que ocorrem nesta terça-feira (5), são acompanhadas no mundo inteiro pelos possíveis efeitos de um novo comando no país conhecido por ser uma potência política, econômica e militar. Mas a escolha dos norte-americanos por Donald Trump ou Kamala Harris pode ter impactos na nossa própria aldeia, com consequências na economia catarinense e nas tendências políticas e sociais para o Brasil.

Um dos reflexos mais diretos que a eleição nos Estados Unidos pode ter sobre Santa Catarina ocorre na economia. Isso porque o mercado norte-americano é visto como estratégico para uma parte da produção industrial de SC. Somente em 2023, o mercado catarinense exportou US$ 1,6 bilhão em produtos para compradores dos EUA. O ranking é liderado pelos setores de fabricação de madeira e produtos com esta matéria-prima (R$ 561,8 milhões), automóveis e produtos automotivos como reboques (R$ 260,9 milhões) e equipamentos elétricos (R$ 212 milhões).

O professor de Relações Internacionais da Univali e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Daniel Corrêa da Silva, explica que a eleição afeta diretamente esses setores porque envolve um possível fechamento maior do mercado norte-americano a produtos estrangeiros. O assunto vem em alta desde a primeira eleição de Trump, em 2016. O argumento é de que mais restrições à entrada de produtos de outros países, como a rival China, poderiam proteger empresas nacionais e preservar preços e empregos dos americanos. As medidas acompanham o momento mundial de enfraquecimento do multilateralismo e tendência de disputa entre blocos de países.

Veja também

Desenvolvido por AUIN Tecnologia