Parece que rolou “bingo” de emendas: vazou a lista dos 15 parlamentares que carimbaram suas assinaturas em propostas redigidas pela Contag — essa mesma entidade que está até o pescoço na investigação do rombo bilionário no INSS. A surpresa? Nenhuma! Muita gente já envolvida em outros escândalos do PT aparece aqui de novo: Zé Neto, Patrus Ananias, Valmir Assunção, Marcon, Rubens Pereira Júnior e os senadores Humberto Costa e Jaques Wagner, além de ex-congressistas como Jean Paul Prates e Paulo Rocha .tem Jandira Feghali (PSOL), Otto Alencar Filho (PSD), Daniel Almeida (PCdoB), Celso Maldaner (MDB-SC), Tereza Nelma (PSD-AL) — e até um convidado do PL, o João Carlos Bacelar, que nega saber de onde veio a tal emenda

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O mais divertido é a narrativa oficial: “As emendas foram apresentadas pelos parlamentares, não há nada de errado aqui”. Claro, claro… Mas a fofoca tecnológica revela o contrário: metadados mostram que o teclado era da Contag ou de advogados ligados a ela. Em outras palavras, virou “trabalho remoto” da Confederação, só que pagando de emenda parlamentar. E enquanto isso, a MP de combate a fraudes no INSS fica morrendo de rir — ou não, dependendo de quem perdeu (os aposentados, claro).
Ou seja: “vazou a lista” vira piada pronta para memes, mas, na prática, gera aquela sensação de déjà-vu: sempre as mesmas figuras fazendo o mesmo roteiro. Se dependesse de vontade de transformar benefício em mecanismo de ajuda real, talvez fosse diferente. Mas defender interesses de sindicato rural enrolado em investigação soa… digamos, conveniente demais. A conferir: agora cabe à PF e ao Congresso explicarem como “autoria de emenda” não é a mesma coisa que “digitada pela parte interessada”. Boa sorte no marketing político!