Universidade Gratuita: uma política de Estado que transforma vidas, por Maurício Peixer

data 5 de junho de 2025

Os investimentos no Universidade Gratuita ultrapassarão R$ 887 milhões só em 2025, com a meta de conceder mais de 70 mil benefícios por ano até 2026

O Universidade Gratuita é mais do que um projeto de governo. É uma política de Estado, estruturada com responsabilidade, metas concretas e uma visão de futuro que prioriza quem mais precisa. O programa já transformou a vida de milhares de catarinenses e segue em plena expansão. Entre 2024 e 2025, o número de inscritos cresceu 63,5%. Mais impressionante ainda: os benefícios concedidos aumentaram de 17.115 em 2024 para 31.442 em 2025, o equivalente a 83,7%, o que demonstra não apenas ter atraído mais interessados, mas ampliado significativamente sua capacidade de atendimento. Isso é eficiência. Isso é compromisso com resultados.

Hoje, mais da metade dos estudantes das universidades comunitárias da Acafe têm bolsas integrais. E o mais bonito disso tudo: cerca de 85% dos beneficiados são trabalhadores e egressos da rede pública estadual de ensino médio, um público historicamente excluído do ensino superior. Essa é a verdadeira justiça social.

Ainda não foi possível contemplar a todos os inscritos, principalmente em cursos de alta demanda, como medicina. Mas isso não é sinal de fracasso. Pelo contrário: o programa é aprimorado gradativamente. É importante destacar que o recurso é destinado pelo Estado às universidades, conforme o planejado e previsto na Lei aprovada na Alesc para instituir o programa. A distribuição por cursos, por sua vez, é feita pelas próprias instituições, da mesma forma que a responsabilidade pela fiscalização é a elas atribuída.

Os avanços desta importante política pública de educação catarinense já são visíveis. O número de benefícios concedidos para medicina cresceu 56,7% de 2024.1 para 2025.1, saltando de 1.336 para 2.094 bolsas. Isso representa 758 novos beneficiários em apenas um ano, o que evidencia o esforço do Estado em atender até mesmo os cursos mais concorridos. E mais: esses 2.094 benefícios representam quase o dobro do total de matriculados em cursos de medicina de toda a rede pública federal no estado. É um dado que fala por si só sobre a relevância social e educacional do programa.

Além disso, a Secretaria de Estado da Educação anunciou que, a partir do próximo semestre, o período de inscrições será antecipado. Com isso, o estudante poderá se candidatar ao programa antes mesmo de estar matriculado no curso de graduação desejado e, se for contemplado, ele poderá efetuar sua matrícula e ter toda a graduação custeada pelo programa. Da mesma forma, serão disponibilizados simuladores de índices de carência, permitindo que o candidato saiba com antecedência suas reais chances de ser beneficiado. Isso dará mais segurança, planejamento e dignidade ao jovem catarinense. São ajustes inteligentes, alinhados ao estágio atual do programa, que entra em seu ciclo do meio, com conclusão no primeiro semestre de 2027.

Os investimentos no Universidade Gratuita ultrapassarão R$ 887 milhões só em 2025, com a meta de conceder mais de 70 mil benefícios por ano até 2026. É uma política pública que muda trajetórias, fortalece comunidades, forma profissionais qualificados e impulsiona o desenvolvimento econômico e social de Santa Catarina.

Muitos estudantes ainda aguardam sua chance de ingressar na universidade com o apoio do programa. Não desistam. A frustração momentânea não pode apagar o impacto real e crescente dessa iniciativa, um programa que está sendo lapidado para alcançar cada vez mais pessoas. O compromisso com a educação é permanente. Investir em educação é investir em pessoas. E é exatamente isso que o Universidade Gratuita faz. Essa política pública veio para ficar e, mais do que isso, para fazer a diferença.

*Maurício Peixer é deputado estadual do PL/Joinville/Santa Catarina.

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