18 de abril de 2024 
Um problema que vem aparecendo muito nas crianças em idade escolar é o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, conhecido pela sigla TDAH.
O TDAH é um distúrbio neurobiológico crônico relacionado ao comportamento que afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar – na maioria meninos – e seus sintomas são desatenção, hiperatividade e impulsividade.
Crianças com TDAH se caracterizam pela dificuldade em prestar atenção, muitas vezes agindo sem pensar nas consequências. Além disso, são excessivamente ativas.
Uma criança com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade pode sonhar acordada, falar muito, esquecer ou perder as coisas, cometer erros por descuido e assumir riscos desnecessários, não conseguir ficar parada e esperar a sua vez, e ter dificuldade para se relacionar com os outros.
O distúrbio pode prejudicar o aproveitamento escolar e marcar a criança com discriminação na escola e fora dela. Então, se você suspeita que seu filho possa ter TDAH, deve conversar com o pediatra, que irá encaminhá-lo aos profissionais adequados.
O TDAH aparece na infância, mas pode continuar na vida adulta se não for diagnosticado e tratado corretamente. Adultos com TDAH sofrem um impacto muito forte nas atividades do cotidiano e nos relacionamentos pessoais.
Pessoas com TDAH apresentam um padrão contínuo de desatenção, de hiperatividade e de impulsividade. Não conseguem se concentrar, têm energia demais, falam e se movimentam muito, agem sem pensar e têm dificuldade para controlar seus impulsos. Isso se reflete no dia a dia causando impacto sobre a vida pessoal, familiar e financeira.
A pessoa com TDAH tem dificuldade para se organizar, manter um emprego e respeitar compromissos. Tenta fazer várias coisas ao mesmo tempo, normalmente sem sucesso. Mesmo tarefas diárias comuns, como acordar, trabalhar, pagar contas e respeitar horários são difíceis de fazer e a isso podemos somar problemas na vida pessoal e profissional.
Se você acha que tem TDAH, converse com seu médico. Ele vai encaminhá-lo aos profissionais adequados.
Nunca é tarde para fazer o tratamento.
