A famosa jornalista e apresentadora da Globo, Tati Machado se tornou a queridinha dos telespectadores do canal carioca e principalmente da comandante do Mais Você, Ana Maria Braga. Embora viva chamando a atenção dos brasileiros por sei jeito único, as coisas foram um pouco diferentes agora, já que a comunicadora parou tudo ao falar sobre o seu pai, que morreu há algum tempo.
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Com um tema bastante profundo, que era ‘recomeço’, a contratada acabou não conseguindo segurar as lágrimas ao abrir o seu coração no Saia Justa dessa quarta-feira (11). Isso porque, a apresentadora precisou lidar com memórias complicadas e comentou sobre como lidou com uma nova vida sem o pai, que morreu há três anos devido a um aneurisma cerebral.
Sincera, a jornalista disse encarar a saudade muito melhor agora, mas afirmou que ainda tem momentos que não consegue se controlar. “Esses dias eu estava tentando lembrar qual era a voz do meu pai. Qual voz ele tinha? Em algum momento eu falei: ‘Poxa, eu não estou lembrando’”, narrou ela, na atração do GNT. Ainda durante o desabafo, a colega de Ana Maria Braga do Mais Você chorou quando lembrou das circunstâncias da morte. “Foi supertraumático. Eu encontrei o meu pai. Foi muito difícil”, disse.
“Para mim, essa palavra de tempo, de recomeçar, por exemplo… Ainda estou aprendendo como recomeçar, assim. Há três anos, meu pai morreu. Completou há pouco tempo, em julho. Eu ficava esperando esse momento. ‘Em que momento que eu recomeço? Qual que é esse momento? E aí, chegou o recomeço? É aqui?’ E aí eu comecei a pensar de outra forma, talvez, não de recomeço… Porque eu acho que, na verdade, eu continuei, sabe?”, explicou Tati Machado.
A apresentadora da Globo disse ainda que não acredita ter recomeçado já que, no fundo, o tempo com o pai não chegou ao fim dentro dela. “É que é muito duro ainda para falar do meu pai, eu ainda fico muito emocionada. O meu pai teve o fim em relação a esse plano, assim. Mas eu não tive, de alguma maneira, porque eu estou viva nele e estou vivendo ainda. O tempo está aí, estou sendo devorada por esse tempo também de alguma maneira”, afirmou ela.
“Quando vem isso, essa palavra de recomeçar, e o entendimento de que o meu pai morreu, de fato, mas um montão de outras coisas não tiveram fim dentro de mim. Porque eu sigo sentindo saudades, ainda mais agora que já tem três anos, ela já tá muito mais administrada, mas a gente não escolhe esse momento da saudade”, completou a repórter.