As consequências do aumento das queimadas nas regiões amazônica e centro-oeste do país são sentidas por brasileiros das mais diversas regiões. Em Santa Catarina, a fumaça gerada pelos incêndios chegou no início de agosto e já nos primeiros dias, impactou todas as regiões do estado. Como a qualidade do ar é primordial para a saúde da população e para o meio ambiente, o tema foi abordado pelo edital 29/2024, lançado em junho deste ano pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), em parceira com o Instituto do Meio Ambiente (IMA).
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A gerente de Ciência e Pesquisa da Fapesc, Larissa Waskow, afirma que os projetos selecionados pelo edital 29/2024, irão apoiar a infraestrutura e o uso de tecnologias para inventário de emissões atmosféricas, monitoramento e controle da qualidade do ar. O edital vai fomentar com R$ 3 milhões dois estudos que contribuam com a melhoria da gestão da qualidade do ar no estado: um inventário de emissões atmosféricas e outro, sobre emissões atmosféricas das atividades pecuárias.
Larissa explica que o inventário de emissões atmosféricas permite que se conheça e se registre quais são as fontes (veículos, processos industriais, incêndios, vapores naturais, etc.) das emissões atmosféricas em um determinado local e período. “Desenvolver pesquisas sobre a qualidade do ar em Santa Catarina traz subsídios para decisões estratégicas de gestão das cidades. O conhecimento científico é a principal ferramenta para elaboração de políticas públicas”, afirma a gerente de Ciência e Pesquisa da Fapesc.
Os incêndios são uma das principais fontes de poluição atmosférica. A fumaça das queimadas na Amazônia e no Pantanal, por exemplo, contribuiu para uma redução na umidade relativa do ar no estado.