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A Teka, gigante têxtil de Blumenau com mais de 90 anos de história, passou por uma reviravolta em seu processo de falência. Após um decreto de falência em fevereiro de 2025, a Justiça de Santa Catarina suspendeu a falência da empresa e reabriu seu processo de recuperação judicial, após a intervenção do fundo de investimento Alumni FP. A mudança ocorreu devido à contestação de acionistas da Teka que questionaram os números apresentados sobre a dívida da companhia e solicitaram uma auditoria para confirmar a real situação financeira da empresa.
Confira as principais perguntas e respostas sobre o declínio e a recuperação da Teka:
- Quando começaram os problemas financeiros da Teka?
A empresa acumulava mais de R$ 1 bilhão em prejuízos antes de pedir recuperação judicial em 2012, com um patrimônio líquido negativo de R$ 870,5 milhões. - Qual é o valor total da dívida da Teka?
A dívida da Teka foi inicialmente estimada em mais de R$ 4 bilhões, com uma grande parte referente a dívidas tributárias. No entanto, o grupo de acionistas questiona esses números e solicita uma auditoria independente para determinar o valor exato. - Por que a Teka entrou em recuperação judicial?
A empresa entrou em recuperação judicial em 2012 devido à situação financeira insustentável, com grandes prejuízos e um patrimônio negativo. - Quais foram os principais obstáculos enfrentados pela empresa?
A empresa enfrentou um agravamento das suas finanças, dificuldades na gestão, e questionamentos sobre a integridade das informações financeiras fornecidas durante o processo de recuperação judicial. - Por que a recuperação judicial foi convertida em pedido de falência?
A falência foi solicitada devido ao descumprimento do plano de recuperação judicial da empresa, conforme o artigo 73 da Lei nº 11.101/2005. No entanto, o pedido foi contestado pelo fundo Alumni, que alega que a falência foi decretada de maneira precipitada. - O que irá acontecer com a auditoria independente?
A auditoria será realizada para avaliar a real viabilidade econômica da empresa e determinar se é possível reformular o plano de recuperação judicial. Ela também servirá para esclarecer as divergências nos números apresentados anteriormente.
O futuro da Teka agora depende dos resultados dessa auditoria e das negociações para uma possível reestruturação financeira.