Rede Nossa: Presidente de Futebol do Juventus estampa a capa da Revista Nossa de agosto

data 14 de agosto de 2020

Os últimos meses têm sido de grandes mudanças e novidades para o torcedor do Moleque Travesso

Os últimos meses têm sido de grandes mudanças e novidades para o torcedor do Moleque Travesso. A permanência da vaga na série A do Catarinense; a conquista na vaga da Série D do Brasileirão; mudanças na diretoria do clube; melhorias na infraestrutura do Estádio João Marcatto; planos de expansão da sede; montar uma equipe com 75% do plantel aproveitando a base do próprio Grêmio Esportivo Juventus; regularização para obter o Certificado de Clube Formador, planos para a implementação de uma cozinha industrial e uma equipe de gestores que somam esforços para dar as melhores coordenadas para os atletas

Ufa! Haja fôlego para enumerar os projetos já conquistados e aqueles que estão merecendo atenção especial principalmente do presidente de futebol do Juve, o empresário Hudson Moura da Silva, 47 anos, e do ex-goleiro Renê de Freitas Marques, 43 anos, atual gestor de futebol do Moleque Travesso.

Somando esforços com toda a diretoria e elenco do clube, Hudson e Renê Marques chegam para propor nova injeção de ânimo e racionalidade ao plantel. Conheça um pouco do perfil destes dois grandes dirigentes do GE Juventus e saiba por que o Juve está alçando voos cada vez mais ousados.

Hudson Moura: profissionalismo e humildade marcam sua trajetória

De fala mansa, obcecado por fazer bem feito tudo o que lhe põe à prova, o empresário Hudson Moura nasceu em Belo Horizonte, mas foi criado em São Paulo (capital). Com um discurso humilde, porém apaixonado, chegou em Jaraguá do Sul como parceiro de Renê Marques em dezembro do ano passado. O objetivo foi dar suporte à toda equipe da diretoria técnica do GE Juventus para atender às exigências da Federação Catarinense de Futebol (FCF) sobre como fazer do Juve, depois de conseguir voltar à elite do futebol catarinense, um time mais aguerrido do que nunca. Leia o que disse Hudson Moura sobre o tema:

“Eu quero agradecer a forma como eu fui recebido aqui por toda a diretoria. Não vou citar nomes para não esquecer ninguém, mas o trabalho aqui é coletivo, é conjunto. Se não fosse a forma e o apoio de todos aqui no Juventus, não seria possível conduzir este trabalho. Neste primeiro momento, o investimento foi feito para atender o caderno de encargos da FCF para a disputa da elite do Campeonato Catarinense. A principal ação foi a reforma do gramado do João Marcatto e a estrutura do estádio. Agora, com o término do Campeonato, o trabalho continua nas demais ações, com o foco na profissionalização do futebol”.

Apaixonado pelo esporte mais popular do mundo e admirador do Corinthians, a primeira experiência do Presidente de Futebol do Moleque Travesso foi em 2015, no Clube Atlético Taboão da Serra, em São Paulo. Em 2016, o dirigente veio para Santa Catarina, mais especificamente, Itajaí. Ao chegar ao Estado, pôde sentir um clima amistoso e profissional que lhe encheu os olhos. E, ao chegar ao Moleque Travesso, ficou muito admirado com o trabalho que estava sendo desempenhado dentro do Clube.

“Ao chegar aqui em Jaraguá do Sul, em dezembro do ano passado, eu percebi que os espaços estavam muito ocupados por pessoas de qualidade. Se não tivéssemos cada função tendo um bom desempenho, não seria possível desempenhar um trabalho profissional”.

Quando o assunto é profissionalismo, Hudson ficou surpreso com o nível de qualidade dos atletas catarinenses.

“O Estado tem um nível de competição muito bom, atletas de qualidade, com um perfil de raça e que atrai e muito os olhares do mercado do futebol”.

Foi dentro desta observação, que um dos objetivos de Hudson no futebol profissional e amador do Juve, sem dúvida, foi a busca pelo selo formador de atletas junto a CBF – Confederação Brasileira de Futebol. Para isso, ele precisou confiar na estrutura já montada e se entregar totalmente ao departamento de futebol.

“Fui muito bem recebido, pessoas maravilhosas, de bom caráter. O objetivo era esse: trabalhar única e exclusivamente para o futebol e não perder tempo com questões administrativas”.

O dirigente enaltece o trabalho em equipe e destaca o belo trabalho que todos vêm realizando dentro do GE Juventus. “Sabemos que estar na elite do Catarinense não é fácil”. O nosso maior objetivo no ano do acesso foi permanecer na Série A. Mas superamos isso e fomos além. Nossos planos têm a base bem sólida, pés no chão, porém grandiosos.

Da esquerda para a direita: Carlos Jeová Severo – supervisor; Júlio César Vieira – vice-presidente; Jefferson Reuters – diretor de patrimônio; Cleber Hernacki- diretor de futebol, Paulo Ricardo Marcelino – presidente do social; Hudson Moura – presidente de futebol; Sidileide Almeida- diretora administrativo-financeiro; Renê Marques – gestor de futebol; Rafael Gomes – gerente de futebol; Diego Michalak- diretor financeiro; Ismael Zabel- presidente do Conselho Fiscal e Marcelo Gonçalves de Freitas – diretor de marketing.

 

Preparação para a Série D

Hudson diz que para um clube de futebol, o ano nunca tem somente 12 meses. Faz-se necessário pensar muito antes.

“Nós sempre falamos internamente. Para um clube de futebol, o ano nunca tem somente 12 meses. É preciso pensar num todo, muito antes. Para se ter uma ideia, terminando o Catarinense, iniciaremos as ações internas focando em nosso calendário para o ano inteiro de 2021. Isso envolve colaboradores, parceiros, a busca por patrocinadores, atletas, melhorias na estrutura física e organizacional do trabalho. Já visualizamos muitas conquistas para os próximos anos. Jaraguá do Sul e a torcida do Moleque Travesso podem esperar desenvolvimento e crescimento, pois nossos esforços serão enormes para isso”.

BATE-BOLA:
Excetuando o Juventus, um time de futebol – Corinthians
Um hobby – Ouvir música
Um jogador na História – Romário
Um técnico (in memoriam) – Telê Santana
Uma bebida – Cerveja
Um prato culinário – Frango em todas as modalidades
Uma “obsessão” – Fazer bem feito
Uma frase – O reconhecimento de um bom trabalho é o “SUCESSO”.

Renê de Freitas Marques: um dirigente de estudo e comprometimento

Natural de São Paulo, Renê, como é mais conhecido, foi goleiro profissional entre 1995 e 2013, passando por quase 10 clubes de vários cantos do país. O Bahia como principal deles.

Ao se aposentar dos gramados, já estava formado em Marketing Esportivo e Gestão de Esportes, cargo que assumiu pela primeira vez no Grêmio Barueri (SP), onde teve uma passagem de destaque como atleta. Fora o Juventus, seu time de coração é o Bahia no qual atuou como goleiro em 2010. Lembra-se até hoje, no entanto, quando foi chamado pelo Barueri, logo após a especialização, para fazer parte como membro dirigente. Renê recorda que demorou “dois segundos para se decidir em aceitar o cargo de diretor”.

Depois, assumiu a função em outros clubes como Goianésia (GO), Sport Club Litoral, Naviraiense (MT), Almirante Barroso, Rio Branco (AC) e Marcílio Dias.

Como jogador, sempre buscou se espelhar em Ronaldo, “O Fenômeno”, e segue sua trajetória agora no Juve como gestor, um administrador que tem como responsabilidade gerir tudo aquilo que envolve o Moleque Travesso. Junto com os demais dirigentes, Renê sabe que sua grande tarefa é garantir que as preocupações de Hudson Marques estejam ligadas unicamente ao futebol. Leia a seguir trechos da entrevista concedida à Revista Nossa.

Revista Nossa – Há várias atuações que se pretende colocar em prática como parte de um projeto de crescimento sustentável no Juventus até 2024. Você poderia discorrer melhor sobre isso?
Renê – O grupo do Grêmio Esportivo Juventus segue um Planejamento Estratégico com o foco total no fortalecimento das atividades e um crescimento sustentável. Já obtivemos resultados: a reforma do campo e a conquista da vaga para jogar a Série D do Campeonato Brasileiro. Estamos em busca da regularização do selo de Clube Formador junto a CBF, da conquista da vaga na Copa do Brasil. Queremos acessos às Séries C e B do Campeonato Brasileiro, a conclusão da reforma do salão, entre outras iniciativas.

Revista Nossa – Quais outros projetos poderiam ser detalhados e divulgados aos torcedores do Moleque Travesso?
Renê – Temos muitas novidades, que estamos preparando para agregar valor à marca do Grêmio Esportivo Juventus e gerar receitas. Entre elas: a criação do bar do clube e a instalação de uma cozinha industrial para oferecermos alimentação diária para empresas, indústrias, lojistas, parceiros do clube. A ideia é oferecer serviços e permitir que o clube tenha receitas.

RN – Você chegou ao Juventus ano passado com a finalidade de gerenciar uma equipe para alcançar a série A. A meta foi cumprida. Que outras metas o senhor deseja atingir como gestor do clube?
Renê –
A grande meta é fazer um clube autossustentável. Nós acreditamos que o espaço é muito nobre para ser utilizado apenas em dias de jogos. Então, hoje temos um investimento dentro do espaço, com a criação de lojas, bar, restaurante, eventos em geral. Estamos lançando camarotes, salão reformado, para usarmos esse espaço tão valioso que temos na região de Jaraguá. Essa é a ideia de gestão falando de estrutura. Falando em futebol, pontuo como grandes desafios: a permanência na Série A e já alcançamos. Depois, a conquista da vaga na Série D e alcançamos.

RN – Você foi goleiro profissional entre 1995 e 2013, passando por mais de dez clubes de vários cantos do país. O Bahia como principal deles. O senhor poderia comentar os títulos, os momentos mais marcantes de sua carreira?
Renê – Eu me considero um atleta vitorioso, persistente, sempre enxerguei que, independente do clube que você está, você precisa estar jogando, lutando pela vaga de titularidade. Fui atleta com algumas conquistas de acesso e com muitas vitórias no currículo. Pelo Bahia e pelo Grêmio Barueri fui muito bem acolhido e participei do processo de estruturação. Nós éramos movidos a conquistas. Para construir degraus na arquibancada, a gente precisa subir de Divisão. Para finalizar o Centro de Treinamento, a gente precisa do Título. Isso era motivador para nós.

RN – Ao se aposentar, o senhor se formou em Marketing Esportivo e gestão de esportes em vários clubes do Brasil. Que legado o senhor traz, por exemplo, quando passou pelo Barueri, ao Juventus? Pelo que se sabe o senhor tomou gosto pela profissão de gestor no Barueri.
RN – Ao se aposentar, o senhor se formou em Marketing Esportivo e gestão Enquanto eu jogava, eu resolvi estudar, fazer faculdade e acabei me formando nesse período, ainda como atleta. Me especializei e quando recebi o convite para me tornar diretor de futebol no Barueri, demorei 2 segundos para me apresentar como novo diretor. Quando recebi a proposta, eu estava pronto para assumir esse cargo.

BATE-BOLA:
Excetuando o Juventus, um time de futebol – Bahia
Um hobby – Churrasco com amigos
Um jogador na História – Ronaldo Fenômeno
Um técnico (in memoriam) – Telê Santana
Uma bebida – Whisky
Um prato culinário – Churrasco
Uma “obsessão” – Vencer
Uma frase – Lutar sempre, desistir jamais

 

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