Em mais uma medida de redução de custos, a Globo trocou os modelos do Globocop em São Paulo e no Rio de Janeiro. No primeiro dia de 2021, o antigo Esquilo AS350 B2 foi substituído por um Robinson R44, uma aeronave menor no tamanho e também nos gastos com combustível e manutenção. Mas os repórteres ficaram inseguros com a mudança e ao menos três pediram para não voar –e foram atendidos num primeiro momento.

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Walace Lara (à esq.), César Galvão e Janaina Lepri pediram para não serem escalados no Globocop
Nos bastidores apurou-se que os experientes Walace Lara, César Galvão e Janaina Lepri solicitaram para não serem escalados no novo Globocop no início deste mês. A própria chefia de São Paulo não ficou satisfeita com a mudança de helicópteros, mas teve de acatar.
Os repórteres que são escalados para voar ficam muito preocupados –especialmente no momento da decolagem. Na primeira semana de uso, uma equipe de reportagem passou por um momento tenso ao tentar levantar voo a partir do solo, no pátio da emissora em São Paulo.
De acordo com Victor Di Pietro, especialista em helicópteros e funcionário de uma empresa que realiza passeios aéreos em São Paulo, a decolagem dos dois modelos é semelhante, mas o Esquilo tem mais potência por conta do motor.
“O motor Esquilo é monoturbina, enquanto o do Robinson é a pistão. O Esquilo, por ser uma aeronave a turbina, é mais potente e consegue levantar mais peso, tem até um combustível diferente, que é o querosene de aviação. Já o Robinson 44 é a [gasolina de aviação] AvGas”, explica Di Pietro.
Na última semana, os telejornais da Globo praticamente não mostraram imagens dos repórteres dentro da aeronave, como acontecia antes. O jornalista apenas narra o que é exibido pelas câmeras aéreas. Nesta segunda-feira (11), Bruno Tavares apareceu no SP1 no helicóptero.
