A investigação conduzida pela Polícia Civil está prestes a ser concluída nesta semana, com relação ao incidente de violência envolvendo o dono de um bar ocorrido na última sexta-feira, dia 23, na Rua Bertha Weege, próximo à fronteira entre os bairros Jaraguá 99 e Barra do Rio Cerro, em Jaraguá do Sul. Na manhã desta terça-feira, dia 27, peritos estiveram presentes no estabelecimento do homem de 62 anos para coletar informações relevantes às investigações. O próprio proprietário acompanhou os trabalhos periciais.
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Segundo relato de Valter Valentin Berti, de 62 anos, a agressão aconteceu por volta das 23h20 da sexta-feira, quando o agressor, sendo o último cliente no local, o atacou covardemente enquanto ele se preparava para fechar o bar. Enquanto se dirigia para desligar uma lâmpada em um corredor, foi surpreendido por trás com uma banqueta de madeira, seguido por socos e golpes na cabeça. Devido a suas limitações físicas e por ter sofrido dois AVCs, Berti não pôde reagir adequadamente, apenas se defendeu com os braços.
O agressor exigiu dinheiro, ameaçando-o de morte caso não o entregasse. “Ele me disse: ‘Ou me dá o dinheiro, ou te mato’. Eu me vi obrigado a ceder o dinheiro, caso contrário, ele teria me matado”, relatou Berti, acrescentando que o agressor era um indivíduo forte, com quase dois metros de altura. O agressor fugiu do local com cerca de R$ 1.200,00 em dinheiro.
A Polícia Militar foi acionada e o agressor foi detido na manhã de domingo, próximo à sua residência, nas proximidades do bar. No entanto, o homem de 29 anos apresentou uma versão diferente dos eventos.
Ele informou às autoridades que estava no bar, consumindo bebidas, e que após uma brincadeira sobre futebol, o proprietário do bar teria tentado agredi-lo com um tapa, momento em que ele pegou a banqueta de madeira e o agrediu. Em seguida, exigiu dinheiro antes de sair do local, passando a noite na rua e gastando todo o valor recebido. O homem foi levado à Delegacia de Polícia e liberado após os procedimentos de praxe.
Berti nega veementemente ter discutido com o agressor. “Ele afirmou que tivemos uma discussão. Não houve discussão alguma, eu não o conhecia. Quando não conheço alguém, não tenho intimidade para discutir com essa pessoa. Ele me agrediu para roubar, simplesmente. Roubou e quase me matou”, concluiu o idoso, que está se recuperando dos ferimentos para retomar suas atividades normais.