O ex-presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol foi preso nesta terça-feira (14), poucas horas após um grande cerco policial ao complexo presidencial em Seul.
Noticias relacionadas
A operação, conduzida pela agência anticorrupção e centenas agentes de segurança, encerrou semanas de impasse desde que Yoon foi destituído e passou a se refugiar na residência oficial.
A prisão marca o desfecho de uma crise política que começou em dezembro, quando Suk-yeol decretou lei marcial, alegando que a oposição utilizava sua maioria legislativa para bloquear suas iniciativas. Investigadores agora avaliam se a medida constitui uma tentativa de golpe de Estado.
Apesar das negociações entre os advogados de Yoon e as autoridades para que ele se entregasse voluntariamente, a proposta foi rejeitada. SUVs escoltados pela polícia foram vistos deixando o complexo presidencial, indicando que a operação foi realizada sem resistência significativa.
Desde sua destituição, o ex-presidente da Coreia do Sul ignorava múltiplas intimações e permanecia recluso em Hannam-dong, na capital sul-coreana. Ele sustentava que a imposição da lei marcial era necessária diante de uma suposta ameaça à governabilidade.
Esta foi a segunda tentativa de prendê-lo desde a queda do poder. A primeira, realizada semanas antes, foi frustrada pela segurança presidencial.
Agora, as autoridades buscam esclarecer os desdobramentos de sua decisão de concentrar o controle militar, um movimento que gerou condenação internacional e agravou a polarização política no país.
*As informações são do SBT News.