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O clima esquentou na capital federal. A relação entre o governo com o Congresso tem ficado cada diz mais tensa, assim como a dos parlamentares com o STF.
Tudo começou quando Lira, presidente da Câmara, chamou o ministro do Lula, Padilha de “incompetente”.
Lula tomou as dores de seu subordinado e disse que vai manter Padilha no cargo por muito tempo “só por teimosia”, e ainda deu poderes para o ministro decidir como distribuir o $ emendas.
Como se não fosse o bastante, o governo ainda demitiu um primo de Lira que trabalhava num órgão público.
Aí a coisa desandou de vez… Como resposta, o presidente da Câmara decidiu liberar projetos da oposição para votação, e disse que, a partir de agora, o governo vai ter que se virar sozinho para aprovar pautas.
Lira ainda mostrou interesse em abrir 5 CPIs sobre temas sensíveis ao governo. Aproveitando que boa parte dos deputados está insatisfeita com o STF, uma dessas comissões investigaria abusos de poder do Judiciário.
Supremo entrou em campo: Vendo que estão na mira dos parlamentares, os ministros fizeram uma “missão de paz” visitando os presidentes da Câmara e do Senado — Moraes até apareceu de surpresa numa sessão.
Pra resumir: Além de uma fofoca informativa, o importante é saber que, na prática, as pautas do governo devem ficar travadas no Congresso, enquanto as da oposição podem andar mais rápido. Já as decisões do STF podem até ser investigadas pelos parlamentares.