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Salve, estimados leitores(as) da Revista Nossa! É uma enorme satisfação ter sua leitura aqui na minha coluna e, para compensar esse tempo dedicado à sua saúde, vamos falar um pouquinho sobre uma área que não é muito conhecida pela comunidade, mas é de extrema importância para a qualidade vida do ser humano, que é a integridade da dentição até o final da vida.
A odontogeriatria, assim como a geriatria dentro da medicina, cuida de circunstâncias naturais que ocorrem com o envelhecimento do ser humano. E na boca ocorrem diversas alterações fisiológicas que demandam mais cuidados aos indivíduos que passam por essa etapa da vida. Além dos problemas relacionados à falta de dentes, o idoso sofre com algumas questões muito comuns, como a xerostomia (boca seca) , halitose, doenças periodontais e cáries.
O edentulismo, seja parcial ou total, tem reflexos severos sobre o bem-estar da pessoa, pois além de causar exclusão social pelo aspecto estético, também afeta o sistema digestivo, pois a comida não é bem processada devido às falhas no processo mastigatório. Consequentemente, o estômago é sobrecarregado e os nutrientes dos alimentos não são bem absorvidos pelo organismo.
A boca seca, por sua vez, ocorre por diversos fatores. O principal deles é o próprio desempenho das glândulas salivares, que diminui com o passar dos anos. Os efeitos colaterais de determinados medicamentos também podem influenciar o fluxo de saliva na boca e, caso isso seja detectado, existem maneiras de atenuar o quadro, como, por exemplo, empregando soluções que imitam a saliva e devolvem à boca aquele aspecto mais úmido e natural.
O cheiro ruim na boca também aparece com mais frequência nas pessoas mais velhas, fato decorrente da falta de higiene adequada, maior quantidade de raízes expostas ao meio bucal, presença de tártaro (sujeira endurecida ao redor dos dentes) e inflamações periodontais embaixo da gengiva que geram gases com odor desagradável.
Nossa! Tudo isso, doutor!? Sim. E olha que foram apenas alguns parágrafos. Poderia me estender muito mais se houvesse espaço. Mas o importante, para finalizarmos, são as consultas periódicas ao dentista, que vai identificar essas situações e propor tratamentos que melhorem a qualidade de vida da pessoa com mais idade. Até a próxima!