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Décadas atrás, final dos anos 70, Jaraguá do Sul viveu dias de inquietação. Na pacata ponte pênsil do Baependi, algo perturbador começou a acontecer. Mulheres que atravessavam a ponte ao cair da tarde contavam, aterrorizadas, sobre um homem misterioso, envolto em uma capa preta. Ele surgia das sombras — silencioso, imprevisível — e, num ato grotesco, abria a capa para exibir-se completamente nu.
As aparições se tornaram frequentes, sempre no mesmo ponto, sempre com o mesmo padrão. Não demorou para que o povo o batizasse com um nome que misturava escárnio e medo: “o Homem Liso”.
A polícia chegou a investigar. Vários suspeitos foram interrogados. Nenhum foi preso. Nenhuma prova concreta foi encontrada. E assim, o caso se perdeu no tempo… ou quase.
Reza a lenda que o principal suspeito jamais foi identificado publicamente — e o mais inquietante: muitos sabem que é e estaria vivo até hoje, vivendo discretamente entre os moradores da cidade, como se nada tivesse acontecido.
O que é certo é que o caso do Homem Liso não é apenas uma história de terror popular. Ele realmente aconteceu. E até hoje, ao atravessar a velha ponte, alguns ainda juram ouvir passos… mesmo quando estão sozinhos.
