O ditador Nicolás Maduro, acusado de fraude eleitoral nas últimas eleições e sem reconhecimento de sua vitória por vários países estrangeiros, está prestes a tomar posse para mais um mandato nesta sexta-feira, 10, às 13h (horário de Brasília), em Caracas, Venezuela. A cerimônia, no entanto, promete ser tudo, menos tranquila.
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Edmundo Gonzales promete reagir.
De um lado, os chavistas preparam-se para encher as ruas em apoio ao líder; do outro, a oposição, liderada por Edmundo Gonzales, planeja uma mobilização massiva para contestar a legitimidade da posse.
O cenário? Uma verdadeira batalha de manifestações, com cada grupo buscando reafirmar sua força e influência em um país profundamente dividido e mergulhado em uma grave crise política e social.
Caracas será o palco desse confronto de ideais, onde duas Venezuelas, cada vez mais distantes uma da outra, tentam impor suas visões. A pergunta que paira no ar: o dia será marcado por celebrações, protestos ou, como muitos temem, um agravamento da instabilidade?