Nutrição descomplicada: André Felipe Sell aposta em planos alimentares realistas e personalizados para transformar vidas

data 27 de maio de 2025

Com uma abordagem realista e humana, André Felipe Sell mostra que a boa nutrição vai além da balança — e começa pelo respeito à individualidade

Aos 21 anos, o nutricionista André Felipe Sell tem chamado a atenção por um diferencial que conquista pacientes logo na primeira consulta: a entrega imediata da dieta. Com um atendimento centrado no acolhimento, ele defende que a nutrição não precisa ser sinônimo de sofrimento.

André combina ciência e sensibilidade para criar planos alimentares que respeitam a rotina, os gostos e os objetivos de cada paciente. Antes mesmo do encontro presencial, ele envia um pré-questionário que lhe permite conhecer o histórico de saúde da pessoa. “Durante a consulta, aprofundo essas informações para entender os objetivos do paciente, bem como suas preferências e necessidades específicas. Uso como base a sua rotina atual, para criar um plano alimentar personalizado, o que facilita o início e a adaptação à nova prescrição alimentar. Entre os benefícios, destaco que o paciente tem que ter a sensação de pagar por algo e ter o retorno imediato, sem ter que aguardar por alguns dias para iniciar a dieta”, ele explica.

Mas a agilidade não significa superficialidade. Pelo contrário. André acredita que personalização e escuta ativa são os principais ingredientes de um plano bem-sucedido — e longe da rigidez. “Dietas muito restritivas até podem gerar resultados rápidos, mas são difíceis de manter. O que funciona mesmo é o equilíbrio”, defende.

Esse pensamento vai na contramão das dietas da moda e dos conselhos milagrosos encontrados nas redes sociais. “Quando você vê promessas do tipo ‘perca 10 kg em uma semana’ ou dietas prontas que ignoram a individualidade do paciente, o sinal de alerta precisa acender”, diz.

Além dos aspectos nutricionais, André dedica atenção especial à relação emocional com a comida — fator que, segundo ele, ainda é um dos maiores desafios da reeducação alimentar. “Comer por ansiedade, estresse ou culpa é comum. No atendimento nutricional, busco mostrar que errar faz parte e que não é preciso buscar a perfeição o tempo todo”, pontua.

A flexibilidade de sua abordagem também se reflete no atendimento a perfis diversos, que vão desde quem quer emagrecer até atletas ou pessoas com condições clínicas específicas. “Para isso, estudo constantemente e procuro entender o paciente antes mesmo da consulta. Assim, posso traçar estratégias mais eficazes e seguras”, explica.

Sobre a influência dos influenciadores digitais e a banalização da profissão, André alerta: “Muitas pessoas têm medo de comer pão ou frutas porque ouviram que engordam. Isso causa mais traumas e culpa do que benefício”. Ele também destaca a importância de respeitar o tempo e as necessidades de cada pessoa, sem cair na armadilha dos modismos. Outros fatores preocupantes são o uso de suplementos sem embasamento e a desvalorização do profissional de nutrição na sociedade, banalizando que qualquer pessoa consiga montar uma dieta e passar dicas”, enaltece o profissional.

Entre os erros mais comuns que observa, estão a exclusão radical de alimentos e a desistência após um deslize pontual. “Comer fast food de vez em quando não destroi a saúde. O que importa é o contexto geral”, afirma. Nesse sentido, reforça que não existem alimentos vilões absolutos. “A questão está no excesso e na frequência”, garante.

Em seu dia a dia, André também se impressiona com os resultados obtidos pelos pacientes. ”Recentemente, uma paciente minha, onde utilizei todas as condutas e estratégias mencionadas acima, me deu um feedback extremamente positivo. Ela é diagnosticada com síndrome do intestino irritável e fibromialgia, que são duas patologias que precisam ser estudadas e levadas em consideração na hora de montar a dieta. Após atendê-la e observar que esses métodos realmente funcionam, isso aumentou a minha vontade de me aperfeiçoar nessa técnica e, claro, continuar adquirindo mais conhecimento para ajudar mais pessoas”, afirma.

Na lista dos alimentos que considera aliados da saúde, ele cita os simples e acessíveis: frutas da estação, leguminosas, ovos, aveia e muita água. Já sobre os ultraprocessados, reforça: “Devem ser consumidos com cautela, não por serem proibidos, mas porque em excesso aumentam o risco de doenças crônicas”.
Quando o assunto são as diferenças entre planos alimentares para homens e mulheres, André observa que é preciso levar em conta aspectos hormonais, comportamentais e até patologias específicas, como a SOP (síndrome dos ovários policísticos) e a menopausa. “As mulheres passam por variações hormonais ao longo do ciclo menstrual, o que pode influenciar o apetite, a retenção de líquidos, o metabolismo e até o humor. Esses fatores impactam diretamente na escolha dos alimentos e nas estratégias nutricionais”, clarifica o nutricionista.

Olhando para o futuro da profissão, ele acredita que a tecnologia será uma grande aliada — desde o acompanhamento online até análises genéticas e da microbiota. “Isso vai permitir intervenções ainda mais assertivas.”

Derrubar o mito de que comer bem é caro também faz parte do seu trabalho. “Com base na rotina do paciente, monto um plano possível, com sugestões de combinações acessíveis e adaptáveis”, diz. E quando o assunto é suplementação, a orientação é clara: “Só quando realmente necessário e com base em exames.”

Para quem quer começar agora a melhorar os hábitos alimentares, o conselho de André é direto e empático: “Busque ajuda profissional, aumente o consumo de água, frutas, verduras e comece alguma atividade física. O mais importante é dar o primeiro passo.”

Com uma abordagem realista e humana, André Felipe Sell mostra que a boa nutrição vai além da balança — e começa pelo respeito à individualidade.

Serviço
Quem: André Sell – Nutricionista
CRN-10: 13201P

Contato: (47) 9 9115-5015
Instagram: @andresell.nutricionista

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