No ar em novela da Globo, atriz famosa é acusada de atuar de forma irregular há 25 anos

Aline Borges é uma das atrizes famosas que integram os elencos das tramas da TV Globo há muitos anos. No entanto, a atuação da artista está classificada como “irregular” por parte do Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro (Sated-RJ), que trabalha na fiscalização do setor.

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Em contato com a colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, o presidente do órgão, Hugo Gross, expôs que a atriz consta com pendência desde 1998, quando teve um registro provisório concedido. Isso porque nunca houve a regularização de acordo com as normas da categoria, o que não impediu a atriz de ser escalada para novelas, como é o caso de ‘Dona de Mim’, nova trama das 7, que está no ar na Globo.

“O que vemos hoje é um nicho dentro da TV Globo que insiste em contratar profissionais sem registro, sem sequer solicitar autorização ao sindicato. E quando confrontados com a irregularidade, tentam nos descredibilizar, diminuir a instituição e enfraquecer nossa atuação. Mas quem sofre, de fato, é a classe artística, que precisa de apoio, valorização e trabalho”, bradou o presidente.

Ele garante que busca o diálogo com os artistas irregulares em busca de acordo. “Na verdade, a gente vem tentando dialogar, buscando sempre um entendimento, mas infelizmente parte desse grupo prefere agir como se estivesse acima da lei. Muitos se escondem atrás de departamentos jurídicos que lucram com essa situação, mas isso representa um desrespeito com toda a categoria artística. Pessoas que lutaram pela profissão como Luís Carlos Calutim, Fernanda Montenegro e Carlos Vereza sempre prezaram pela ética e legalidade”.

Gross afirmou que Aline Borges já foi notificada sobre o caso, mas não se manifestou, que o sindicato segue atuando para fazer valer o regulamento. “O Sated-RJ seguirá firme na defesa da legalidade e da valorização dos artistas”, disse. “Reforçamos que acreditamos no legado da família Marinho, e temos certeza de que eles não compactuam com esse tipo de prática. Mas é preciso que haja fiscalização e responsabilidade”, finalizou.