Natural de Joinville, modelo Ana Claudia Michels investe no sonho de se tornar médica

data 4 de outubro de 2019

Uma das modelos brasileiras de maior destaque internacional, Ana comemora a mudança radical na carreira

Com mais de 20 anos de carreira como modelo, a joinvillense Ana Claudia Michels se prepara para realizar um dos seus grandes sonhos: se tornar médica. “Sempre quis ser médica desde pequenininha. Comecei a trabalhar como modelo por acaso e acabei me dedicando totalmente a isso e por muito tempo. Quando ia fazer 30 anos, durante terapia, o médico que sempre via meu interesse pela medicina, perguntou se eu deixaria essa ideia mesmo de lado ao que eu respondi que achava tarde e uma “loucura” voltar a estudar. Fazia 17 anos que tinha parado de estudar para trabalhar como modelo, quando estava no primeiro ano do segundo grau. Ele me sugeriu começar, um passo de cada vez, com a proposta de desistir se realmente fosse inviável. Me matriculei num cursinho em São Paulo, e simplesmente amei voltar a estudar. Me encontrei e nunca mais parei”, conta.

Hoje com 37 anos, Ana iniciou no mundo da moda por incentivo pai. Aos 15 já estava desfilando para grandes marcas brasileiras. Aos 16 anos ela trocou o Brasil por Nova Iorque, onde fez trabalhos para Valentino, Chanel, Ralph Lauren, Versace, chegando a conquistar a disputada vaga de Angel da Victoria’s Secret. “Faço poucos trabalhos como modelo no momento e acho que o maior aprendizado foi o contato que tive desde cedo com o ser humano e diferentes culturas. Esse contato me ajuda na hora de ouvir o paciente e entender de que tipo de informação ele está precisando”, revela.

Ana é casada com o advogado Augusto de Arruda Botelho, com quem tem dois filhos, e mora em São Paulo. Mas frequentemente ela volta para Joinville para visitar a família. No final deste ano ela finaliza a graduação em medicina. “Me formo no final do ano e quero no ano que vem estudar para fazer minha residência, e também trabalhar em alguns dias da semana como médica de família em uma Unidade de Saúde Básica. Gosto muito desse tipo de atendimento que geralmente não é emergencial mas tão importante na educação e controle de doenças muito prevalentes (diabetes, hipertensão, entre outras) pra que estes pacientes não precisem tanto do atendimento mais complexo lá na frente, em hospitais, e para que tenham maior qualidade de vida”, reflete a modelo.

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