Passado um ano do início dos mutirões de limpeza de postes em Jaraguá do Sul, os trabalhos resultaram, até o momento, na retirada de cerca de 9,5 toneladas de cabos sem utilização ou lançados irregularmente sobre a rede, resultando em 51,75 quilômetros de redes higienizadas. As ações estão previstas em um Protocolo de Cooperação Técnica (PCT) firmado no ano passado entre Celesc, empresas de telefonia, Ministério Público e prefeitura.
Os bairros Centro, Vila Lalau, Amizade, Água Verde, Barra do Rio Molha, Barra do Rio Cerro, Baependi, São Luís e Jaraguá Esquerdo estão entre os que mais receberam os mutirões. Parte das ações são realizadas com base em reclamações recebidas pelo site http://aprovi.org/, cuja criação estava prevista no PCT.
Os trabalhos têm sido realizados todas as quartas-feiras desde 22 de março do ano passado, exceto quando há impedimentos por conta das chuvas. Ao todo, foram realizados 35 mutirões até o início deste mês, levando à fiscalização de 3.691 postes.
O gerente regional da Celesc em Jaraguá do Sul, Danilson Agnaldo Mendes Wolff avalia que a melhora nas condições das redes compartilhadoras é visível após o início dos mutirões. “Hoje se observa redes identificadas, fixadas corretamente, além da criação de um sentimento de comunidade, onde as compartilhadoras trabalham em conjunto na solução dos problemas”, afirma.
Apesar dos resultados satisfatórios, o gerente lamenta que algumas empresas não tenham aderido ao PCT, fazendo com que alguns problemas ainda dependam “da rotina de notificação e multa”. Ao longo do período dos mutirões foram geradas 1.018 notificações de empresas que foram identificadas como as proprietárias de cabos em situação irregular.
Após ser notificada, a empresa compartilhadora tem seu cadastro inserido no SUI (Sistema de Usuário de Infraestrutura), que bloqueia as análises de novos projetos junto a Celesc. Caso a situação não seja regularizada, a empresa é multada conforme contrato.