Nas últimas semanas, Lula tem convocado ministros para discutir um problema claro em seu governo: faltam políticas para a classe média. O foco tem sido o CadÚnico, com 43 milhões de famílias em situação de pobreza, mas as mais de 100 milhões de pessoas da classe média foram deixadas de lado.
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Essa preocupação não é à toa. O governo se sentiu pressionado pelos resultados das eleições municipais, onde partidos de centro e direita mostraram mais força que o PT. Além disso, uma pesquisa revelou que a rejeição de Lula entre quem ganha de 2 a 5 salários mínimos subiu de 38% para 46% em três meses.
O que está sendo cogitado? Medidas como facilitar o acesso ao crédito para microempresas, limitar juros de cartões de crédito e ampliar bolsas para estudantes. Já a promessa de elevar a isenção do Imposto de Renda para R$ 5.000 ainda não foi cumprida e não tem previsão.
Enquanto isso, as medidas para a classe média e o pacote de cortes de gastos, que deveriam ser anunciados, ficam no papel, enquanto o governo lida com uma projeção de rombo de R$ 66 bilhões para este ano.