MOTORISTAS CHORAM NO BANHO: O adeus definitivo de carro mais AMADO da Chevrolet no Brasil após 30 anos

data 10 de julho de 2024

Um dos carros mais amados da Chevrolet acabou dando adeus após 24 anos da sua existência e até hoje o seu adeus ainda faz muitos motoristas chorarem

Ainda no dia 16 de abril de 2023, milhares de motoristas e fãs da marca Chevrolet relembraram os 30 anos da despedida de um dos carros mais icônicos da montadora.

Estamos falando do Chevrolet Opala, lançado primeiramente ainda no ano de 1968 e que rapidamente virou um ícone emplacando mais de 1 milhão de unidades ao longo da sua vida.

Inclusive, uma multidão de apaixonados pelo modelo ainda mantém viva a história do Opala. Mais que isso, choram com o fato da linha ainda não ter concretizado o modelo em uma nova geração, embora exista uma projeção, como podem ver nesse link.

Famoso por ter motores grandes e carburados, como o 4.1 litro de seis cilindros, que rendia ao nacional 171 cv de potência e 32,5 kgf.m de torque, o Opala era inconfundível por onde passava. De acordo com o portal Webmotors, a sua motorização foi instalada na versão SS6 e era a configuração mais potente do motor 4100.

A evolução do clássico

Esse clássico era fabricado na planta da Chevrolet, antes conhecida como Companhia Geral de Motores do Brasil, na cidade de São Caetano do Sul, na região Metropolitana de São Paulo. Cultuada pelos fãs do carro ao lado da Diplomata, a versão SS, citada acima, foi lançada no mercado nacional ainda em junho de 1971.

Ainda de acordo com o portal mencionado, a primeira linha do Opala chegou de vez no mercado nacional no ano de 1969, um ano após a primeira aparição do modelo, no Salão do Automóvel de São Paulo em 1968.

Vale destacar que em sua estreia, o modelo era vendido com duas opções de motores: 3.8 litros, seis cilindros, de 125 CV, ou 2.5L, quatro cilindros e 80 cavalos.

Nessa linha, o modelo era vendido inicialmente apenas em opções com quatro portas. Por ter bancos inteiriços, o modelo oferecida espaço interno para até seis ocupantes. Seu design era popular na época e chamava atenção pelas curvas na linha lateral e também pelos frisos cromados.

Já no segundo ano, o sedan passou a ser vendido em versões com duas ou quatro portas. Em 1974, o modelo foi a base do projeto que deu origem a outro clássico, o Caravan.

Pra quem não lembra, o modelo possuía uma carroceria station wagon com apenas duas portas, que foi lançado no ano seguinte.

Também em 1975, a marca incluiu uma nova opção topo de linha do sedan, a Comodoro.

Desde seu lançamento, o modelo passou por pequenas mudanças estéticas. A mais chocante ocorreu nos anos 80, quando a Chevrolet deixou a dianteira do modelo mais retangular e menos arredondada.

Essa mudança fazia sentido para o mercado que, à época, explorava o visual de linhas mais retas.

Outra mudança importante e marcante para a história do Opala foi feita em 1988, com a oferta de versões com câmbio automático de quatro marchas.

A versão usava caixa da alemã ZF. Até essa mudança, os motores do sedan eram casados apenas com uma transmissão manual, também de quatro velocidades.

Nesse mesmo ano, a Chevrolet ganhou uma versão básica que fez sucesso entre os frotistas do país, e foi inclusive adquirida pela Polícia Militar de São Paulo.

O modelo usado pela PM tinha adaptações exclusivas como porta-munição, porta-arma no console central e porta-cassetete ao lado do banco.

A viatura também poderia vir com grade divisória instalada, que permitia o transporte de pessoas.

Uma nova caixa manual, dessa vez de 5 marchas, foi incluída dois anos depois, no ano de 1991. No mesmo ano, um novo design para o interior, além de um novo volante e direção eletrônica. Também nessa linha, o sedan passava a oferecer freios a disco nas quatro rodas, algo raro em carros nacionais na época.

Como foi que o Opala chegou ao fim?

Apesar de todas essas evoluções acima, o Opala já dava sinais de cansaço no fim da década de 80. E, mesmo com a mudança do início dos anos 90, o sedan da Chevrolet já começou a perder espaço.

Essa queda foi ainda mais acentuada com a evolução do irmão Monza e agravada pela chegada de novas alternativas no mercado, como o Fiat Tempra, além do avanço da importação.

Sendo assim, o seu adeus deu seus primeiros sinais ainda em 1990, com o lançamento da versão SE Collectors.

Era limitada a cem unidades e tinha itens exclusivos como chave banhada a ouro, certificado de propriedade e até uma fita VHS com toda a história do sedan.

Mas ele foi enterrado oficialmente em 1992, com a fabricação da unidade 1 milhão. De lá para cá, foram três décadas mas, ainda assim, o Opala mantém seu legado.

Ainda é possível encontrar esse modelo para comprar de segunda mão. Apenas para nível, de acordo com o NSC, o modelo pode ser comprado hoje de segunda mão pelo valor aproximado em R$ 32 mil.

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