Motorista que matou menino e deixou outras 11 pessoas feridas em acidente é condenado

data 19 de julho de 2024

Devido a essa violação, teve a prisão preventiva decretada novamente e permaneceu preso até o julgamento, não podendo recorrer da decisão em liberdade

Em Sarandi, no Norte Central do Paraná, um homem foi condenado pelo Tribunal do Júri a 41 anos, 2 meses e 15 dias de prisão após causar a morte de uma criança e ferir outras 11 pessoas em um acidente de trânsito. Ele dirigia uma caminhonete embriagado e em alta velocidade, colidindo com dois carros na madrugada de 25 de dezembro de 2021.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Paraná, apresentada pela 2ª Promotoria de Justiça de Sarandi, o réu conduzia uma Nissan Frontier na rodovia BR 376 quando bateu na traseira de um Gol, que transportava seis pessoas, incluindo duas crianças, causando ferimentos a todos.

Após essa colisão, ele continuou a dirigir e atingiu um Corsa com seis ocupantes, sendo três crianças. O impacto causou a morte de um menino de dez anos e feriu os outros passageiros do veículo.

Depois das colisões, o homem saiu da caminhonete com um facão, ameaçou os ocupantes do Corsa e esfaqueou um adolescente, provocando um corte em sua mão. O agressor foi desarmado e imobilizado no local. Testemunhas relataram que ele afirmou ter saído de casa “disposto a matar”.

A sentença incluiu condenações por homicídio qualificado (pela morte da criança), 11 tentativas de homicídio qualificado (pelos outros ocupantes dos veículos), uma tentativa de homicídio simples (do adolescente esfaqueado), embriaguez ao volante e ameaças (contra cinco ocupantes do segundo carro atingido).

O réu foi preso no dia do crime, mas conseguiu um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Paraná seis meses depois, obtendo liberdade. No entanto, ele se envolveu em outro acidente de trânsito na mesma rodovia 20 dias depois, violando a ordem judicial de recolhimento domiciliar.

Devido a essa violação, teve a prisão preventiva decretada novamente e permaneceu preso até o julgamento, não podendo recorrer da decisão em liberdade.

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