MOSTROU TUDO AO VIVO: Gafe de Ana Maria Braga e equipe do ‘Mais Você’ gera processo e prejuízo financeiro para Globo; entenda

data 5 de dezembro de 2024

Ela teria sido avisada por um amigo, que assistia ao programa, e viu a cena que foi uma brincadeira em que Ana Maria disse que iria fazer uma viagem para Dubai acompanhada do personagem Louro Mané

Uma gafe cometida pela apresentadora Ana Maria Braga e sua equipe do ‘Mais Você’ terminou em processo contra a Globo. Segundo informações divulgadas pelo site F5, do jornal Folha de S. Paulo, a emissora foi condenada a pagar uma indenização de R$ 20 mil para uma ex-assistente de direção, mas a decisão ainda cabe recurso.

De acordo com a publicação, a ex-funcionária, que trabalhou na produção do programa entre 2015 e 2017, teve seu nome e número de passaporte exibidos na atração. Ela teria sido avisada por um amigo, que assistia ao programa, e viu a cena que foi uma brincadeira em que Ana Maria disse que iria fazer uma viagem para Dubai acompanhada do personagem Louro Mané.

Neste momento, foi exibido na tela o passaporte do personagem, que apesar de ter tido alterações, constava com o nome da assistente de direção e o número do seu passaporte. “Sem seu conhecimento e, principalmente, consentimento, a autora do processo que trabalhou há sete anos no programa teve seus dados vazados em rede nacional”, afirmou à Justiça o advogado Fábio Antunes, que defendeu a assistente.

Em sua defesa, a Globo afirmou que tudo não passou de uma brincadeira e que o passaporte apresentado foi ilustrativo, com dados alterados, e sem possibilidade de identificação dos dados reais por ter sido uma aparição rápida. “A Globo repudia qualquer forma de vazamento de dados, mas não pode admitir que, um simples quadro de humor, onde foi veiculada uma brincadeira em que um “Louro” teria passaporte, documento este totalmente descaracterizado, proporcione tamanha repercussão negativa”, afirmou no processo.

Apesar disso, o juiz André Bezerra, da 42ª Vara Cível de São Paulo, decidiu pela condenação da emissora. “Independente da intenção, não é preciso um raciocínio mais complexo para se chegar à conclusão de que o fato causou danos à imagem da autora do processo, que teve seus dados expostos a milhões de pessoas, sem sua autorização”, argumentou.

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