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Estive em Brasília tratando de projetos nas áreas da saúde e da educação. Na Capital Federal, mantive reuniões com senadores e parlamentares para tratar de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional e cumpri compromissos no Ministério da Saúde e no Conselho Federal de Medicina.
Na agenda, o credenciamento do serviço de cardiologia do Hospital São José pelo Ministério da Saúde, a regulamentação dos medicamentos à base de canabidiol e o ensino de segundo idioma estrangeiro nas escolas de Santa Catarina.
Saúde
Participei de reunião com a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) para conhecer em detalhes o projeto apresentado por ela que regulamenta o uso medicinal da Cannabis no país (PL 5511/2023). É fundamental que abordemos essa questão com seriedade, muita responsabilidade e olhando para a ciência.
Sou relator do projeto de lei em tramitação na Comissão de Saúde da Alesc que torna obrigatório em Santa Catarina o fornecimento de medicamentos à base de canabidiol, que podem aliviar o sofrimento de muitos pacientes com condições médicas específicas.
Logo após, fui ao Ministério da Saúde para verificar o andamento do processo de credenciamento do serviço de cardiologia do Hospital São José, precisa ser finalizado.
Em funcionamento desde 2023, o atendimento de pacientes pelo SUS na área de hemodinâmica, com cirurgias cardiovasculares, implantes de marca-passo, cateterismos e arteriografia está sendo custeado atualmente pelo governo do Estado. Com o credenciamento efetivado, os custos passarão a ser cobertos também pelo Ministério da Saúde.
Educação
Encontrei o senador Esperidião Amin (PP-SC) para tratar da proposta do governo federal que institui mudanças no Novo Ensino Médio. Minha preocupação era a possibilidade de o espanhol ser incluído como segunda língua obrigatória nas escolas.
Sustento que a segunda língua deva ser ofertada respeitando a necessidade da comunidade escolar e a colonização de cada região ou município. Hoje muitas escolas da rede pública catarinense têm como segunda língua o alemão ou italiano.
A obrigatoriedade do ensino do espanhol já foi retirada do texto original do projeto. Defendi que o Senado mantenha isso, deixando que o ensino do segundo idioma estrangeiro seja definido pela comunidade escolar. Enquanto membro da Frente Parlamentar Santa Catarina-Itália, trabalho para que o ensino da língua italiana seja oficialmente uma opção escolar em nosso Estado.
Resumindo, foi uma missão exitosa que poderá trazer benefícios para a educação e a saúde de nosso Estado.
Vamos em frente. Um grande abraço.