
Durante o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro, quem acabou passando vergonha foi ninguém menos que o procurador-geral da República, Paulo Gonet. O homem parecia mais perdido que estagiário no primeiro dia.
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Logo de cara, soltou uma pergunta “bombástica” sobre uma mensagem do major-brigadeiro Maurício Pazini Brandão, que falava em tropa “mobilizada”. Drama, tensão… até alguém lembrar que o tal brigadeiro é aposentado e hoje dá aula no ITA. Tropas, só se forem de alunos com prova marcada.
E não parou por aí: Gonet também tentou pressionar Bolsonaro com a tal “minuta do golpe”, achando que tinha encontrado o Santo Graal. Pena que o documento em questão era só uma cópia do inquérito, retirada legalmente pelo advogado do ex-presidente. Ou seja: não era bem um furo, era só furo d’água.
O clima ficou tão esquisito que teve gente esperando ele soltar de novo o clássico “fiz cagada” — frase imortalizada no depoimento de Aldo Rebelo. Mas dessa vez ele se segurou.
E na tentativa final de marcar um gol, perguntou se Bolsonaro tinha feito algo pra tirar o acampamento “golpista”. A resposta veio seca: “Lula também não”. Placar final? Gonet 0 x 2 Bolsonaro.