Maternidade atípica

data 1 de abril de 2024

Sejamos empáticos com as mães e com a família que vive essa dinâmica.

Quando falo neste tipo de maternidade, falo de um maternar de uma criança atípica, que tem funcionalidade fora do padrão típico (que quer dizer dentro do esperado no seu desenvolvimento motor, mental, social, emocional e/ou funcional).
Ser mãe atípica é estar mergulhada em propósitos diferentes do que pensou para sua vida. É estudar a dinâmica do filho, é se sentir incompreendida pelas pessoas e familiares, e viver uma solidão constante, pois sente falta de si quando precisa estar inteira para lidar com as constantes desregulações do filho.
Cada caso é um caso, mas falo de maneira específica sobre as oscilações de humor, a fragilidade emocional, e a disfuncionalidade social e/ou motora que se fazem presentes. A necessidade de a mãe estar regulada, descansada, disponível e agindo de forma leve e branda se tornam uma grande cobrança social e familiar. E aí entra a importância da psicoterapia, rede de apoio, momentos de casal (para viver um casamento saudável, com respeito, amor e parceria na educação do filho), momentos a sós, realização profissional e lazer.

Sejamos empáticos com as mães e com a família que vive essa dinâmica que não é fácil, mas ensina muito para quem está vivendo. Essas pessoas podem falar com propriedade sobre entrega e exaustão, dor e alegrias. Afinal, a maternidade em si já é gatilho para aflorar dores que ainda não estão resolvidas da infância, imagine com a vivência atípica.
Peça ajuda, você não está só nessa caminhada.
Cuide-se!
Saúde mental e emocional já.

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