Maduro desafia o mundo com prisão de María Corina Machado

data 9 de janeiro de 2025

Líderes internacionais se manifestaram

O ditador venezuelano Nicolás Maduro recorreu ao desespero. A poucos dias da posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, Maduro sequestrou María Corina Machado, líder da oposição, em um ato que afronta os princípios do mundo civilizado.

María Corina foi derrubada de uma moto ao sair de uma manifestação em Chacao, Caracas, e levada presa nesta quinta-feira (9). Agentes do regime dispararam contra as motocicletas que a transportavam, em uma ação brutal denunciada pelo grupo opositor Comando Con Venezuela:

“María Corina foi interceptada violentamente ao sair da concentração em Chacao. Esperamos confirmar sua situação em minutos. Tropas do regime atiraram contra as motocicletas que a transportavam”, publicou a equipe no X.

O vice-diretor da Human Rights Watch (HRW) para o continente americano, Juan Pappier, confirmou o ocorrido e pediu ação internacional:
“Confirmamos a prisão da líder da oposição venezuelana. A comunidade internacional deve exigir sua libertação imediata em uníssono.”

Líderes internacionais também se manifestaram. O ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri, declarou:
“María Corina, não vamos te abandonar. Venezuela será livre!”

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, pediu respeito à integridade de María Corina:
“Panamá exige a plena liberdade de María Corina Machado, assim como o respeito por sua integridade pessoal. O regime ditatorial é responsável por sua vida!”

Mulino, que se reuniu com o presidente eleito da Venezuela, Edmundo González Urrutia, na quarta-feira (9), anunciou que as cópias das atas da eleição de 28 de julho serão guardadas no Banco Central do Panamá, reforçando a legitimidade da oposição frente à ditadura.

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