Jurerê Internacional está entre as três em cada dez praias catarinenses estão impróprias para banho, aponta IMA

data 15 de fevereiro de 2025

Relatório indica melhora na qualidade da água no litoral de Santa Catarina

Foto Tiago Ghizoni- divulgação NSC

Fonte NSC

O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) divulgou nesta sexta-feira (14) um novo relatório sobre a balneabilidade das praias do estado. O levantamento revela que 31,51% dos pontos analisados estão impróprios para banho. Em termos práticos, isso significa que, em cada dez praias, aproximadamente três apresentam condições inadequadas para o banho de mar. Apesar do índice preocupante, houve uma melhora em relação à semana anterior, quando 37% das praias estavam impróprias.

Situação atual

Nesta semana, 163 dos 238 pontos monitorados estão aptos para banho, correspondendo a 68,49%. Em Florianópolis, 59 dos 87 pontos analisados são considerados próprios, o que representa 67,82%.

Entre as praias com trechos impróprios estão:

  • Bombinhas: Zimbros e Canto Grande
  • Florianópolis: Quatro dos oito pontos analisados em Canasvieiras
  • Governador Celso Ramos: Dois dos três pontos na Praia de Palmas

Por outro lado, algumas das praias mais visitadas do estado seguem com boa qualidade da água, como:

  • Imbituba: Praia do Rosa
  • Palhoça/Paulo Lopes: Guarda do Embaú
  • Porto Belo: Praia de Perequê

Metodologia das análises

O IMA realiza a coleta de amostras ao longo do litoral catarinense para quantificar os níveis de coliformes totais e Escherichia coli na água. Segundo a Resolução CONAMA nº 274:

  • Um ponto é considerado próprio quando, em 80% das amostras coletadas nas últimas cinco semanas, a presença de Escherichia coli não ultrapassa 800 bactérias por 100 mililitros.
  • É classificado como impróprio caso mais de 20% das amostras excedam esse limite ou se a última coleta apresentar concentração superior a 2.000 Escherichia coli por 100 mililitros.

Os resultados atualizados podem ser consultados no site oficial: balneabilidade.ima.sc.gov.br.

Frequência das análises

Durante a alta temporada (outubro a março), o monitoramento é semanal, com novos relatórios divulgados sempre às sextas-feiras. Nos meses de abril a setembro, a pesquisa passa a ser mensal.

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