A jovem Layla Karina Moreira Teles, de 23 anos, foi morta a facadas por um vizinho na última quinta-feira (16), no bairro Floramar, em Belo Horizonte. Segundo a investigação, o suspeito teria se irritado com a ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que atendia a avó da vítima.
Noticias relacionadas
O vizinho Mauro Lúcio Pinheiro, que desferiu as facadas em Layla Moreira, teria se irritado com a presença da ambulância do Samu na rua, que, segundo ele, estava atrapalhando o trânsito da via. A família nega que faltava espaço para a passagem de outros veículos.Layla foi morta após receber facadas no braço esquerdo, no abdômen, nas costelas e próximo ao coração.
Segundo a família, os médicos a diagnosticaram a avó da vítima com esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença que afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressivamente causa paralisia motora do paciente.
No dia do crime, ela teria passado mal e precisou de atendimento médico.“Os médicos a diagnosticaram com ELA. Já não consegue se locomover, está acamada em casa e agora estamos esperando pra ver se conseguimos a liberação de oxigênio para ela”, disse Simone Teles, que é tia de Layla.
Na sexta-feira (17), em audiência de custódia, a juíza Juliana Miranda Pagano, do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), determinou a prisão preventiva do suspeito. Na decisão, a magistrada afirma que o autor já tem histórico violento e, por esse motivo, a prisão preventiva se justifica.
“O reiterado contato do paciente com a Justiça criminal é motivo justificador da cautela provisória, pois não se pode perder de vista que um dos escopos da segregação na fase cognitiva processual é, precisamente, garantir a ordem pública, consistente tal garantia em evitar que o delinquente volte a cometer delitos”, traz a decisão.
O caso está a cargo da delegada Ligia Mantovani, da Delegacia Especializada em Investigação de Homicídios. Na próxima segunda-feira (20), testemunhas do caso vão ser ouvidas na delegacia.
ND+