Em mais um episódio de “quem vai proteger o aposentado?”, saiu a lista dos parlamentares que acharam que controlar descontos no INSS era pedir demais. Afinal, pra quê fiscalizar se dá pra deixar rolar e torcer pro melhor?

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Tudo começou com uma MP enviada ainda no governo Bolsonaro (PL), que dizia: “ei, bora revisar todo ano esses descontos que tiram grana do benefício dos velhinhos?” A ideia era colocar uma lupa nas cobranças feitas por entidades associativas. Só que aí o Congresso achou a proposta muito… exigente. Resolveram suavizar. Ou melhor, quase deletar.
Entre os mais empolgados pra “descomplicar” estavam vários nomes do PT — sim, o mesmo partido que hoje tá no governo e vendo o escândalo pipocar. Mas calma que teve gente de tudo quanto é sigla metendo a colher nessa salada.
Os parlamentares que disseram ‘menos controle, mais liberdade’ foram:
- Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP)
- Heitor Schuch (PSB-RS)
- Daniel Almeida (PCdoB-BA)
- Orlando Silva (PCdoB-SP)
- Zé Neto (PT-BA)
- Bohn Gass (PT-RS)
- Patrus Ananias (PT-MG)
- Marcon (PT-RS)
- Hildo Rocha (MDB-MA)
- Luiz Carlos Motta (PL-SP)
E também os ex-deputados saudosos da era do “cada um faz o seu”:
- Vilson da Fetaemg (PSB-MG)
- Celso Maldaner (MDB-SC)
- Valmir Assunção (PT-BA)
- Tereza Nelma (PSDB-AL)
No Senado, também teve quem quisesse deixar tudo mais “leve”:
- Paulo Paim (PT-RS)
- Jean Paul Prates (PT-RN)
- Paulo Rocha (PT-PA)
- Izalci Lucas (ex-PSDB, hoje PL-DF)
E a galera do PSOL também entrou na dança, com propostas mais radicais, tipo cortar logo o artigo todo que falava de controle. Prático, né?
- Fernanda Melchionna (PSOL-RS)
- Sâmia Bomfim (PSOL-SP)
- Áurea Carolina (PSOL-MG)
- Edmilson Rodrigues (PSOL-PA)
- Marcelo Freixo (PSOL-RJ, hoje chefe da Embratur)
- Rogério Carvalho (PT-SE, hoje senador)
Moral da história: quando o assunto é aposentado e desconto no benefício, tem muito político achando que menos regra é mais liberdade. O problema é que pra muita gente, isso virou menos dinheiro no bolso.
