Setenta e três milhões de brasileiros têm problema para dormir.
Vamos falar de insônia.
O sono é o período de descanso do corpo e da mente, e é fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo.
O tempo ideal de sono pode variar de pessoa para pessoa e também de acordo com a idade. Os bebês dormem até 16 horas por dia e depois, dos dezoito até a terceira idade, dormimos em média oito horas.
O que realmente importa é a sensação de noite bem dormida, independentemente do tempo de sono. Algumas pessoas dormem poucas horas e têm sono satisfatório. Já quando a noite não é bem dormida, a falta de sono produz cansaço, irritabilidade e problemas de memória, entre outros sintomas.
Ainsônia se caracteriza tanto pela dificuldade para começar a dormir, quanto pelo sono leve, curto e pouco profundo, que deixa uma sensação de noite mal dormida e de cansaço quando se acorda.
A insônia pode ser aguda ou crônica. Quando esporádica, é insônia aguda. É insônia crônica quando persiste por mais de três semanas. É comum existir insônia por maus hábitos persistentes, como horário irregular para dormir, uso de cigarro, tomar muito café, álcool em excesso e dormir com a TV ou computador ligado.
No entanto, na grande maioria dos casos, a insônia está relacionada a distúrbios psíquicos como depressão, ansiedade, angústia ou stress. Cabe ressaltar que o tratamento da insônia com medicamentos deve ser feito somente com acompanhamento médico e evitando remédios que causam dependência.
Existem também algumas coisas que qualquer pessoa pode e deve fazer: se você tem insônia, evite dormir demais de dia; evite alimentos pesados e bebidas como café, refrigerantes e álcool antes de dormir; tenha horários regulares para dormir e acordar e não durma demais; durma na posição correta – que é de lado, com os joelhos dobrados – e num colchão nem muito mole, nem muito duro; e, muito importante, o quarto deve estar escuro e silencioso.
E aqui vai mais uma boa dica! Os chás, como os de erva cidreira, ajudam muito, mas de jeito nenhum tome remédios para dormir sem acompanhamento médico, pois os riscos podem ser muito grandes.