Hoje é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais

data 28 de julho de 2023

Campanha “Jaraguá Hepatite Zero” desenvolve ações de prevenção contra a doença.

Hoje é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais e a prefeitura de Jaraguá do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, reforça a importância da campanha “Julho Amarelo”, instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 com o objetivo de fortalecer as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. 

“Neste mês, unimos esforços para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce dessas doenças”, destaca o secretário, Alceu Gilmar Moretti. Neste ano, novamente, a Campanha “Jaraguá Hepatite Zero”, prevê ações de prevenção contra a doença.

Em Jaraguá do Sul, durante o período de 2018 a 2022, foram registrados 174 casos de hepatite B e 76 casos de hepatite C. Nenhum caso de Hepatite A e de Hepatite D foi registrado nesse mesmo intervalo de tempo. Em relação aos óbitos, o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) registrou nove casos por hepatites virais distribuídos da seguinte forma: dois óbitos em 2018, dois óbitos em 2019, dois óbitos em 2020, um óbito em 2021 e dois óbitos em 2022. Dessas mortes, 66,7% foram por Hepatite B e 33,3% por Hepatite C.

“Esses números reforçam a importância da vigilância, prevenção e controle das hepatites virais em nosso país, em nosso Estado e em nossa cidade. É fundamental que as ações de saúde sejam fortalecidas e que todos os esforços sejam empenhados para reduzir a incidência dessas doenças e garantir um tratamento adequado aos pacientes afetados. A conscientização da população e o trabalho conjunto das autoridades de saúde são essenciais para enfrentarmos esse desafio e promovermos uma melhor qualidade de vida para todos”, alerta Moretti.

A luta contra as hepatites virais é uma preocupação global e está identificada com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 3 da Organização das Nações Unidas, que visa assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
No Brasil, as hepatites virais representam um significativo desafio para a saúde pública. De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre 2000 e 2021 foram notificados 718.651 casos confirmados de hepatites virais no país. Destes, 168.175 são referentes a casos de hepatite A, 264.640 de hepatite B, 279.872 de hepatite C e 4.259 de hepatite D. Nesse mesmo período, o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) identificou 80.151 óbitos por causas básicas e associadas às hepatites virais, sendo 21,9% relacionados à hepatite B e 78,1% à hepatite C.

Em Santa Catarina, entre os anos de 2011 e 2021 foram registrados 16.010 casos de Hepatite B e 11.517 casos de Hepatite C, além de 764 óbitos nesse mesmo período. Desses, 27,7% foram relacionados à hepatite B e 72,3% à hepatite C.

Prevenção

A prevenção das hepatites virais é fundamental para evitar a transmissão dessas doenças. Medidas simples, como o uso de preservativos nas relações sexuais, o não compartilhamento de objetos cortantes ou perfurantes e a vacinação contra as hepatites A e B são essenciais para reduzir o risco de infecção. Além disso, é importante manter uma boa higiene pessoal e adotar hábitos saudáveis, como evitar o consumo excessivo de álcool.

Sinais e sintomas

As hepatites virais podem ser assintomáticas em sua fase inicial, o que dificulta o diagnóstico precoce. No entanto, quando os sintomas se manifestam podem incluir fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dores abdominais, urina escura e icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos).

Principais formas de transmissão

Transmissão por contato com sangue, por meio do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam, transmissão vertical (da mãe para o bebê) e transmissão por relação sexual desprotegida.

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico das hepatites virais é feito por meio de teste rápido e exames de sangue que identificam a presença do vírus no organismo. O diagnóstico precoce e preciso é essencial para um tratamento eficaz. O tratamento das hepatites virais pode variar de acordo com o tipo e a gravidade da doença, podendo envolver o uso de medicamentos antivirais e cuidados específicos com a saúde do fígado.

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