13 de fevereiro de 2025 
Uma idosa de 70 anos foi condenada a 14 anos de prisão pelo Tribunal do Júri da Comarca de Jaguaruna pelo crime de homicídio duplamente qualificado. Ela matou o marido a tiros em 2015. A pena será cumprida inicialmente em regime fechado. O caso causou grande repercussão na cidade devido ao motivo fútil e à tentativa da ré de ocultar o crime, incluindo o saque de valores trabalhistas pertencentes à vítima após o assassinato.
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O crime aconteceu na madrugada de 17 de março de 2015, em Sangão, no Sul de Santa Catarina. O homem, de 61 anos, foi surpreendido ao chegar em casa pela esposa, que sacou uma arma e atirou duas vezes contra ele. Mesmo ferido, ele tentou buscar ajuda, mas não resistiu. Após cometer o homicídio, a mulher fugiu e, ao descobrir que o marido havia recebido valores trabalhistas, utilizou o cartão e a senha dele para retirar dinheiro da conta bancária.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) argumentou que o crime teve motivação financeira, caracterizando-o como um homicídio por motivo torpe. Além disso, foi reconhecida a qualificadora de recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que o homem foi atacado de surpresa, sem chance de reagir.
A Promotora de Justiça, Raísa Carvalho Simões Rollin, destacou que o julgamento reforçou a imparcialidade da Justiça, que deve ser aplicada de maneira justa para todos, independentemente da idade ou de possíveis apelos emocionais.
