Fora do Carnaval, sem contrato e revoltada: Jojo Todynho grita em desabafo, após virar inimiga dos gays

data 5 de novembro de 2024

Cantora voltou a falar sobre suas escolhas políticas, mas rebateu as críticas que tem recebido de seu antigo público

Uma sequência de vídeos de Jojo Todynho viralizou nas redes sociais, nesta segunda-feira, dia 4. Em entrevista ao Ellapod, no YouTube, a famosa precisou se defender depois de assumir ser de direita, diante do atual cenário político.

Para quem não tem acompanhado a derrocada, a carioca, de 27 anos, assumiu seu verdadeiro lado, depois que apareceu ao lado da esposa de Jair Bolsonaro. “Eu tenho liberdade. Se as pessoas tiram foto com a Janja, por que eu não posso tirar com a Michelle?”, disparou.

“Qual é o problema? Outra questão que eu vou falar para vocês, eu não sou afiliada a partido nenhum, eu sou de direita e ponto. Eu não sou afiliada a ninguém. […] Estou falando sobre a minha pessoa, sobre a minha liberdade”, disse a intérprete de “Arrasou, Viado!”.

“De onde vocês tiraram isso, que o pobre, negro e favelado tem que ser de esquerda? Eu sou o que eu quiser ser. Todo respeito à ancestralidade, todo respeito a quem passou pela escravidão, mas quando Deus me trouxe a esta Terra, ele me trouxe livre”, acrescentou.

Jojo Todynho

Parece que não saber separar as escolhas pessoais das públicas tem trazido sérios problemas para Jojo Todynho. Após entrar em pé de guerra com a comunidade LGBT, a cantora não terá mais seu contrato de publicidade renovado com a Avon, que termina em dezembro.

Em nota, a Mocidade Independente de Padre Miguel também anunciou que a famosa não estará no Carnaval de 2025. “Esse ano nem vou desfilar. Porque talvez eu vá fazer uma cirurgia da perna, um lifting”, justificou a funkeira, que também ficou de fora do São Paulo Fashion Week, após ser “desconvidada”.

A Avon, vale ressaltar, é uma das patrocinadoras da Parada LGBT de São Paulo. Em 2018, a companhia de cosméticos também fechou um acordo de compromisso com a Organização das Nações Unidas para combater a discriminação contra membros da comunidade no setor corporativo.

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