Alexandre VI, nascido Rodrigo Bórgia, assumiu o trono em 1492, seguindo até meados de 1503. Durante esse período, ele não apenas liderou a Igreja, mas também a usou como instrumento de poder pessoal e benefício familiar.
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Em vez de seguir os valores espirituais que o cargo exigia, Alexandre transformou o papado em um centro de influência política e corrupção. Sua gestão ficou marcada por escândalos sexuais, festas luxuosas e alianças suspeitas.
Escândalos e excessos dentro do Vaticano
Historiadores relatam que o Vaticano, sob seu comando, virou palco de banquetes opulentos, encontros secretos e até orgias. Um dos episódios mais escandalosos ficou conhecido como o “Banquete das Castanhas”, realizado em 1501 no Palácio Apostólico.
Na ocasião, aproximadamente 50 prostitutas circularam entre cardeais, nobres e até os próprios filhos do papa, como César e Lucrécia Bórgia. O evento envolveu nudez, apostas sexuais e premiações aos participantes mais ousados.
Poder, filhos ilegítimos e alianças
Rodrigo Bórgia também rompeu abertamente com o voto de castidade. Teve vários filhos fora do casamento e fez questão de garantir posições de destaque a todos eles. Usou sua autoridade para promover a família Bórgia, ampliar seus domínios e fechar acordos políticos vantajosos.
Esse comportamento gerou indignação em muitos católicos da época. O nepotismo, somado aos abusos de poder, minou a credibilidade da Igreja e acendeu os primeiros sinais de revolta popular.
Consequências históricas e legado
Apesar de alguns estudiosos modernos contestarem o tom de certos relatos, poucos negam o alto nível de corrupção e desvio moral de seu governo. Por isso, muitos apontam o papado de Alexandre VI como uma das causas que alimentaram a Reforma Protestante no século XVI. Hoje, Alexandre VI representa um dos capítulos mais controversos da Igreja Católica.
Fonte: TVFOCO