EXCLUSIVO: Jaraguaenses abrem lan house do sexo e atraem público fiel

data 31 de julho de 2023

O estabelecimento possui um horário de funcionamento estratégico e é situado em uma área discreta

Um estabelecimento singular conhecido como “cyber localizado na região central de Maringá, no norte do Paraná, tem atraído um grupo de frequentadores fiéis. Com cerca de 480m², o espaço foi projetado para agradar seus visitantes, reunindo cabines, uma sala de cinema exibindo filmes adultos, um lounge com sofás, um bar e um palco com uma apresentação de pole dance. Além disso, o local é conhecido pelos seus dark rooms, quartos escuros, onde, mediante consentimento, tudo é permitido.

Os proprietários do empreendimento, João Emanuel Leite Tomé, massoterapeuta de 44 anos, e Andressa Scheretter, correspondente bancária de 42 anos, chegaram a Maringá seis anos atrás, vindos de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, com o propósito de estar mais próximos de sua família. A partir dessa mudança, eles começaram a pensar em uma maneira de ter sucesso na cidade e em uma atividade que pudesse gerar retorno financeiro rápido. Chegaram à conclusão de que o tema do sexo seria uma escolha acertada, já que é uma necessidade comum a todos. Assim surgiu a ideia do cyber, que foi inaugurado há um ano e dois meses.

O estabelecimento possui um horário de funcionamento estratégico e é situado em uma área discreta. Os clientes costumam usar pseudônimos para preservar suas identidades, e a privacidade é uma prioridade absoluta. O que acontece no local permanece no local, conforme destaca Andressa. Uma característica que chama atenção são os sons que ecoam de todos os ambientes, e essa é justamente a proposta, pois a interação sonora intensifica o clima e a excitação do público. “Quanto mais barulho, mais a atmosfera se torna eletrizante”, afirma a proprietária.

O funcionamento do espaço baseia-se no aluguel de cabines. Através de um computador disponível na cabine, o cliente tem acesso ao sistema do cyber e pode iniciar conversas por chat com outras pessoas presentes em diferentes cabines, sem revelar suas identidades. A partir desse ponto, tudo é possível: desde a utilização do “hole glory” até encontros com clientes de outras cabines ou mesmo deslocamento para os ambientes comuns, como o famoso dark room, que é bastante procurado por possibilitar a preservação do anonimato dos participantes.

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