Um estabelecimento singular conhecido como “cyber localizado na região central de Maringá, no norte do Paraná, tem atraído um grupo de frequentadores fiéis. Com cerca de 480m², o espaço foi projetado para agradar seus visitantes, reunindo cabines, uma sala de cinema exibindo filmes adultos, um lounge com sofás, um bar e um palco com uma apresentação de pole dance. Além disso, o local é conhecido pelos seus dark rooms, quartos escuros, onde, mediante consentimento, tudo é permitido.
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Os proprietários do empreendimento, João Emanuel Leite Tomé, massoterapeuta de 44 anos, e Andressa Scheretter, correspondente bancária de 42 anos, chegaram a Maringá seis anos atrás, vindos de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, com o propósito de estar mais próximos de sua família. A partir dessa mudança, eles começaram a pensar em uma maneira de ter sucesso na cidade e em uma atividade que pudesse gerar retorno financeiro rápido. Chegaram à conclusão de que o tema do sexo seria uma escolha acertada, já que é uma necessidade comum a todos. Assim surgiu a ideia do cyber, que foi inaugurado há um ano e dois meses.
O estabelecimento possui um horário de funcionamento estratégico e é situado em uma área discreta. Os clientes costumam usar pseudônimos para preservar suas identidades, e a privacidade é uma prioridade absoluta. O que acontece no local permanece no local, conforme destaca Andressa. Uma característica que chama atenção são os sons que ecoam de todos os ambientes, e essa é justamente a proposta, pois a interação sonora intensifica o clima e a excitação do público. “Quanto mais barulho, mais a atmosfera se torna eletrizante”, afirma a proprietária.
O funcionamento do espaço baseia-se no aluguel de cabines. Através de um computador disponível na cabine, o cliente tem acesso ao sistema do cyber e pode iniciar conversas por chat com outras pessoas presentes em diferentes cabines, sem revelar suas identidades. A partir desse ponto, tudo é possível: desde a utilização do “hole glory” até encontros com clientes de outras cabines ou mesmo deslocamento para os ambientes comuns, como o famoso dark room, que é bastante procurado por possibilitar a preservação do anonimato dos participantes.