Ex-presidente de importante partido político é preso acusado de homicídio

data 4 de junho de 2024

Ele foi preso pela Polícia Civil de Goiás nesta segunda-feira (3) em Brasília

O ex-presidente do DEM (atual União Brasil) de Anápoli (GO), Carlos César Savastano Toledo, conhecido como Cacai Toledo, foi preso pela Polícia Civil de Goiás nesta segunda-feira (3) em Brasília.

Cacai é acusado pela morte do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante após a Justiça de Goiás aceitar a denúncia do Ministério Público pelo crime de homicídio qualificado.

De acordo com a Polícia Civil, o empresário Fábio Escobar foi assassinado por vingança após denunciar desvios de dinheiro por parte de Cacai Toledo, na campanha eleitoral de 2018.

A prisão foi feita pela Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), em ação integrada com a Superintendência de Inteligência da Polícia Civil e Inteligência da Secretaria da Segurança Pública de Goiás.

Para a polícia, o empresário Fábio Escobar foi assassinado no dia 23 de junho de 2021 por vingança após ter denunciado desvios de dinheiro na campanha eleitoral de 2018 do ex-presidente do Democratas, Cacai Toledo.

Cacai foi coordenador da campanha política do Democratas ao governo do estado de 2018, em Anápolis. Com a eleição de Ronaldo Caiado, ele ganhou o cargo de diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). Em 2020, foi preso por suspeita de fraudes em licitações na companhia e perdeu o cargo.

Escobar trabalhou com Cacai durante a campanha de 2018. No ano seguinte, passou a denunciá-lo na internet por supostos desvios de dinheiro.

Em um dos vídeos, Escobar mostrava o momento em que devolvia R$ 150 mil, que ele dizia ter recebido de Cacai como suborno para que ele parasse com as denúncias. Para a investigação, essas desavenças motivaram o assassinato do empresário.

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